BRASIL
Festival do Livro propõe reflexão sobre Brasil do presente e do futuro
BRASIL
O 2º Festival do Livro do Rio de Janeiro (FLIV-Rio), que será realizado nesta semana, propõe uma reflexão sobre o Brasil atual e o do futuro. O evento é promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sinttel-Rio) e pelo Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) e começa na próxima quinta-feira (5), na sede do Sinttel-Rio, zona norte da capital fluminense. O festival funcionará das 9h às 19h e tem entrada gratuita. A programação completa do evento, que vai até sábado (7), pode ser acessada aqui.
“Além de ser um festival de leitura, o FLIV-Rio é uma discussão sobre temas da sociedade brasileira e que busca iluminar as mentes, não só pelo livro e pela leitura, mas também pelo debate sobre a realidade brasileira, buscando uma transformação para melhor, para uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais igualitária. Esse é o nosso diferencial”, disse à Agência Brasil o idealizador do evento e atual diretor tesoureiro do Sinttel, Francisco Izidoro.
O FLIV-Rio destaca a produção literária, política e cultural, priorizando a chamada literatura de resistência e promovendo títulos e autores que se coloquem em defesa da democracia. Durante o festival, livros de mais de 40 editoras estarão à venda com 30% de desconto.
Justiça social
A ideia é levar ao público a oportunidade de alcançarem livros diversos sobre a temática da democracia, da justiça social. “Enfim, temas progressistas, democráticos, a luta antirracista. Todos os temas importantes hoje para o progresso da sociedade, nós vamos ter disponíveis, tanto nos lançamentos de novos livros, como nos debates. A ideia é essa”, reforçou Izidoro. Esses são temas que precisam ser aprofundados e que vão ajudar em uma transformação do Brasil para melhor, avaliou.
Entre as mesas de debate, que ocorrerão no auditório do Sinttel-Rio, serão analisados também os dez primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Será uma média de três mesas realizadas por dia. Outros temas de destaque incluem controle das plataformas digitais, identidade e classe social, adoecimento mental de docentes, o chamado precariado, os 80 anos da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), educação infantil e futuro do bolsonarismo.
Estão previstas ainda apresentações rápidas de autores sobre suas novas obras, além de sessões de autógrafos e bate-papo com os compradores. “Mais do que uma honra, é um dever cidadão manter um espaço aberto para que se possa debater o Brasil de ontem, de hoje e para o futuro”, acentuou Francisco Izidoro. Para as crianças, haverá, no sábado pela manhã, contação de histórias sobre o jongo.
A primeira edição do FLIV-Rio ocorreu antes das eleições do ano passado, em um momento que havia ameaças ao Estado democrático de direito. O FLIV-Rio se coloca como um espaço de produção de conhecimento conjunto e disseminação de ideias progressistas.
A sede do Sinttel-Rio, onde o festival será realizado, fica na Rua Morais e Silva, 94, no Maracanã, zona norte do Rio.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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