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Mostra Tiradentes chega a São Paulo e exibe 27 filmes no Cinesesc

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Tradicional festival da histórica cidade mineira de Tiradentes, a Mostra Tiradentes desembarca para mais uma edição em São Paulo. A partir de hoje (23) até o dia 29 de março, o evento vai exibir 27 filmes na sala de cinema do Cinesesc, na capital paulista.

Muitos filmes são inéditos em São Paulo, mas já fizeram parte da 26ª edição do festival, ocorrido em janeiro, em Tiradentes. Entre os destaques da programação estão seis filmes premiados na edição de janeiro. Entre eles, As Linhas da Minha Mão, de João Dumans, que será exibido hoje na abertura do evento. O filme é um documentário experimental, resultado do encontro entre o diretor e a atriz Viviane Ferreira.

Também estarão em exibição os premiados filmes O Canto das Amapolas, de Paula Gaitán; Remendo, de Roger Ghil ; Cervejas no Escuro, de Thiago A. Neves; A Filha do Palhaço, de Pedro Diogenes; e Nossa Mãe Era Atriz, de André Novais Oliveira e Renato Novaes.

Outro destaque é o filme A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez, que traz o cantor Ney Matogrosso no elenco.

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Além da exibição de longas e curtas-metragens, o festival ainda vai promover 15 bate-papos após as sessões. “A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes/SP que, em 2023, celebra 11 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil.

Todas as sessões ganham debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico”, disse Raquel Hallak, coordenadora geral da Mostra Tiradentes/SP, por meio de nota.

No debate Cinema da Vela, o tema será o Cinema Mutirão: Laboratórios e Cinema de Grupo de São Paulo, que pretende discutir a situação atual do setor audiovisual brasileiro, fragilizado após as reduções dos incentivos e das políticas de fomento da arte cinematográfica dos últimos anos, pela pandemia do novo coronavírus, que fechou temporariamente as salas de cinema, e pela consolidação dos oligopólios dos streamings. Nesse debate, o cinema paulista contemporâneo será analisado em sua relação com os processos de criação coletiva de outras artes e modos de vida. Os debatedores serão os cineastas Helena Ignez, Leonel Costa e Filipe dos Santos Barrocas e a mediação ficará a cargo do crítico de cinema João Paulo Campos.

SÃO PAULO (SP) - Mostra Tiradentes chega a SP e exibe 27 filmes no Cinesesc a partir de hoje.  - As Linhas da MInha Mão.  Foto: Cinesesc/Divulgação SÃO PAULO (SP) - Mostra Tiradentes chega a SP e exibe 27 filmes no Cinesesc a partir de hoje.  - As Linhas da MInha Mão.  Foto: Cinesesc/Divulgação

Filme As Linhas da MInha Mão, de João Dumans será exibido hoje na abertura do evento  – Cinesesc/Divulgação

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A edição em São Paulo também vai sediar o lançamento da publicação Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, que ocorrerá na próxima segunda-feira (27) e terá a participação de profissionais do setor audiovisual e entidades de classe.

Mais informações sobre o festival e a programação dos filmes em São Paulo podem ser obtidas no site.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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