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Rio de Janeiro: estudo vai mapear a fome nos 160 bairros da capital
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Idealizado pela Frente Parlamentar contra a Fome, o estudo inédito sobre o Mapa da Fome da cidade do Rio de Janeiro iniciou a fase de coleta de dados em novembro e vai até dezembro. Realizado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Inquérito do Rio sobre a Fome tem equipes de entrevistadores que visitarão 2 mil domicílios nos 160 bairros da cidade.
“É muito importante que o carioca receba a equipe de coleta para que possamos concluir o estudo. Com o mapa da fome em mãos, o critério de instalações de programas públicos contra a fome passará a ser técnico. Esse é um importante legado que a frente deixará para os cariocas e para essa e as próximas gerações” afirmou, em nota, o presidente da Frente Parlamentar contra a Fome, vereador Dr. Marcos Paulo.
Realizado por termo de cooperação com a UFRJ, a pesquisa identificará os principais locais em que as famílias cariocas estão em situação de insegurança alimentar no município. O objetivo é auxiliar o desenvolvimento de políticas públicas para a garantia do direito à alimentação adequada.
“Nossos entrevistadores estão na rua fazendo os questionários, pedimos para que as pessoas selecionadas os recebam com carinho. Pela primeira vez, também serão abordadas as famílias de pessoas com deficiências. O estudo é muito importante para montarmos o cenário da fome na nossa cidade”, explicou a professora Rosana Salles Costa, coordenadora do Inquérito do Rio sobre a Fome.
Os entrevistadores do Inquérito do Rio sobre a Fome portarão colete e crachá de identificação da VoxPopuli. É possível confirmar a identidade do agente pelo telefone do gabinete do vereador Dr. Marcos Paulo (21) 3914-2441.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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