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Voluntariado passa por crescimento expressivo nos últimos três anos

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No Brasil existem cerca de 57 milhões de voluntários ativos. Durante a pandemia da Covid-19, cerca de 47% deles passaram a fazer mais atividades, apesar do isolamento social. Os dados são da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021. Tendo isso em vista, construir uma rede para unir quem quer colaborar a quem precisa de ajuda é um dos objetivos do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, conhecido como Pátria Voluntária.

A iniciativa é o elo entre as partes. Com soluções integradas, voluntários se conectam com iniciativas que atendem pessoas que precisam de trabalho voluntário ou empresas que querem doar. “Então se você tem um vizinho ou uma comunidade vizinha que precisa de ajuda, mas você não consegue ajudar sozinho, através do programa a gente consegue unir mais pessoas para que a gente leve um apoio efetivo. Nós conseguimos conectar, por isso que é tão importante”, explicou a secretária-executiva do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, Pollyana Andrade, em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (16), na TV Brasil, às 22h30.

Criado em 2019, o programa visa incentivar a participação de brasileiros em atividades voluntárias, especialmente aquelas voltadas a pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. De forma articulada, a iniciativa busca reunir governo, setor privado e organizações da sociedade civil em uma rede de apoio a quem mais precisa.

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Durante a entrevista, a secretária-executiva explicou que o Pátria Voluntária trabalha com cinco eixos: acessibilidade, voluntariado, engajamento social, transformação social e ajuda humanitária.

“Nós trabalhamos com o voluntariado, ajuda humanitária, sempre que acontece uma situação de catástrofe ou emergência no país o programa Pátria Voluntária entra também junto com todos os Ministérios do Governo Federal e as unidades estaduais e municipais. Nós entramos com essa parte da conexão entre doações e pessoas que precisam de doações. Trabalhamos com transformação social, também temos projetos sociais em várias regiões do país. Na frente de engajamento social temos nossas campanhas, o Natal Solidário, várias campanhas ao longo do ano e algumas específicas também que nós abrimos mediante algumas necessidades”, detalhou.

Voluntariado e a Covid-19

Em 2018, o IBGE divulgou a PNAD Contínua, que indicou que cerca de 6,5 milhões de pessoas faziam trabalho voluntário no país naquela época. Este ano foi divulgada a Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, conduzida pelo Instituto Datafolha, que mostra um número superior: 57 milhões de voluntários ativos hoje no Brasil.

“O contexto da pandemia trouxe muito aprendizado. A colaboração, você doar um tempo a alguém, isso foi muito evidente no período da pandemia, quando a gente tinha muitas pessoas isoladas e, muitas vezes, você precisava dispor de algum tempo, algo simples, para ajudar seu vizinho, ajudar o idoso que não podia sair de casa, que não podia comprar o remédio, isso ativou muito o espírito de solidariedade”, explicou a secretária-executiva. “Coisas pequenas e simples, mas que geraram essa mudança nas pessoas e são trabalho voluntário também”, completou.

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Saiba como se cadastrar

O cadastro no Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado é realizado por meio deste link. Você pode se cadastrar como “Líder de Instituição” ou “Voluntário”, basta preencher o formulário com seus dados pessoais. Com o cadastro concluído, você receberá um e-mail de confirmação com um link para primeiro acesso.

“O povo brasileiro já é solidário, então para que um programa para incentivar a solidariedade? É porque nós conseguimos conectar quem quer doar com quem precisa de ajuda”, enfatizou Pollyana Andrade.

Confira a entrevista completa no programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (16) às 22h30.

Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil.

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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