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Dia do Administrador Hospitalar: Reconhecimento e Desafios
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Administrar um hospital é uma tarefa desafiadora. O gestor tem a missão de organizar, coordenar e controlar diversos setores que compõem um hospital, conciliando recursos humanos, financeiros e físicos, sempre tendo como principal objetivo oferecer o melhor cuidado para o paciente. Neste dia 14 de julho, data em que se comemora o Dia do Administrador Hospitalar, homenageamos e ressaltamos a importância destes profissionais para o bom funcionamento dessas instituições que são fundamentais para a sociedade.
Os administradores hospitalares desempenham um papel primordial na garantia da qualidade dos serviços de saúde, na gestão de recursos e na tomada de decisões estratégicas.
Estes profissionais devem estar atentos a múltiplos fatores como o impacto que os hospitais exercem dentro do macrossistema de saúde, visão de mercado e é vital acompanhar com atenção as inovações e tecnologias que são incorporadas a cada ano.
Em entidades públicas ou privadas, a atuação do administrador hospitalar tem reflexo significativo no sistema de saúde brasileiro. Mais do que isso: ao tornar os serviços de saúde e hospitais mais eficientes, humanos e com qualidade assistencial, os administradores hospitalares têm papel fundamental no cuidado, o que reflete no maior número de vidas salvas.
Os administradores hospitalares são fundamentais para o sucesso dos hospitais. Eles garantem a qualidade dos serviços, garantem que os serviços de saúde sejam prestados de forma eficiente e eficaz, gerenciam recursos para garantir a sustentabilidade dos hospitais, lideram equipes multidisciplinares para garantir a prestação de serviços de saúde de alta qualidade e tomam decisões estratégicas para garantir o futuro dos hospitais e melhorar a saúde da comunidade.
É importante reconhecer a contribuição desses profissionais para a gestão eficiente e eficaz dos hospitais. Os administradores hospitalares enfrentam desafios complexos, mas sua importância para a garantia da qualidade dos serviços de saúde é fundamental. Parabéns aos administradores hospitalares pelo seu dia!
José Altino de Souza é médico e presidente do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso


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Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações

Febre em todo o Brasil, as chamadas “canetas emagrecedoras”, medicamentos inicialmente indicados para controle da diabetes, vêm sendo amplamente utilizadas como aliadas no processo de emagrecimento, especialmente por quem busca resultados rápidos. No entanto, além da necessidade de uso sob prescrição médica, os pacientes devem estar atentos aos impactos que esses medicamentos podem causar na saúde musculoesquelética. O alerta é do ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.
A perda de peso rápida, quando não é acompanhada de atividade física e suporte nutricional adequado, pode levar à redução significativa da massa muscular. E isso não afeta apenas a estética: a musculatura é essencial para a sustentação da coluna. Quando há enfraquecimento muscular, aumentam as chances de dores nas costas e outros problemas relacionados à postura e à mobilidade.
“A dor ocorre quando o emagrecimento não é acompanhado de forma adequada e o paciente perde massa muscular. Isso sobrecarrega as articulações, gerando a sensação de fraqueza. Ao perceber esses sinais, a orientação é procurar um médico para receber os cuidados necessários. O acompanhamento clínico permite detectar precocemente desequilíbrios posturais, dores articulares e alterações na forma de andar”, explicou.
O uso de medicamentos emagrecedores deve ser prescrito por endocrinologista e monitorado de forma conjunta com nutricionista e ortopedista, garantindo equilíbrio entre perda de gordura e manutenção da massa muscular.
A atuação do ortopedista é essencial na prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação dos efeitos adversos relacionados à perda rápida de massa magra e densidade óssea.
No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou a Lista Modelo de Medicamentos Essenciais (EML) e incluiu pela primeira vez os análogos de GLP-1. Eles devem ser priorizados para pacientes com diabetes tipo 2 associado a doenças cardiovasculares, renais crônicas e obesidade.
“Mesmo fazendo uso do medicamento, é importante frisar que o paciente busque o emagrecimento da forma mais saudável possível, inclusive para evitar o efeito rebote. A prática de atividade física e alimentação equilibrada são indispensáveis nesse processo”, orienta Fábio Mendonça.
A ingestão adequada de proteínas (1,2 – 1,5 g/kg/dia), associada a reposição de micronutrientes, é fundamental para preservar tecidos musculares e ósseos durante o emagrecimento.
Complicações
Essa perda compromete a estabilidade articular e o suporte da coluna vertebral, favorecendo o surgimento de lombalgias, tendinites e instabilidade em joelhos e ombros.
Alterações biomecânicas e risco de lesões: A diminuição da força e do tônus muscular modifica a distribuição de cargas articulares, aumentando o estresse em estruturas como meniscos e cartilagens. Com isso, observa-se um aumento de quadros degenerativos precoces em pacientes jovens que utilizaram a medicação sem acompanhamento de treinamento resistido.
Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral no Hospital H.Bento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.
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