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Evoluir para um novo ciclo de RJ

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“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

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Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

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Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

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O avanço dos condomínios tipo clube em Cuiabá

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Por Henrique Gavioli

Nos últimos anos, observamos uma crescente demanda por empreendimentos que ofereçam não apenas moradia, mas uma verdadeira experiência de bem-estar e lazer completo, sem que o morador precise sair de casa para desfrutar de conforto, segurança, contato com a natureza e qualidade de vida. A nossa querida Cuiabá, conhecida pelo calor na maior parte do ano, é receptiva a propostas inovadoras como as de investimentos e aquisições em residenciais completos que se assemelham a estrutura de clubes.

Esse movimento é reflexo de uma mudança de comportamento tanto em grandes metrópoles como em regiões em que o clima também segue como protagonista. As pessoas buscam ambientes planejados, com infraestrutura de lazer e convivência, onde possam aproveitar o tempo livre com amigos e familiares, sem abrir mão da praticidade e da proximidade com as principais vias da cidade.

De acordo com dados do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), o setor imobiliário movimentou R$ 1,357 bilhão no segundo trimestre deste ano, reflexo do bom momento econômico do estado. O agronegócio tem sido um dos principais impulsionadores desse crescimento, estimulando investimentos e ampliando a demanda por imóveis residenciais e de lazer em Cuiabá e região metropolitana.

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Um dos exemplos mais recentes desse movimento é o Essence Bella Vita, um condomínio horizontal localizado na Avenida das Torres, região que desponta como uma das áreas com maior potencial de valorização de Cuiabá. O projeto, desenvolvido pela Essence Urbanismo, reúne 537 lotes com metragens entre 180m² e 334m², e foi concebido com um conceito arquitetônico que privilegia funcionalidade, sofisticação. Em geral, o ambiente proporciona como diferencial uma vida em “modo férias” o ano todo.

Os condomínios tipo clube representam, portanto, o futuro do mercado imobiliário cuiabano: empreendimentos que unem investimento seguro e qualidade de vida, atendendo tanto a quem busca um novo lar quanto a quem enxerga no setor imobiliário uma excelente oportunidade de valorização patrimonial.

Em uma cidade onde o calor convida ao convívio e os espaços abertos ganham ainda mais importância, viver em um ambiente planejado para o lazer, o conforto e o contato com a natureza é mais do que uma tendência, é uma escolha inteligente.

Henrique Gavioli é diretor de marketing da incorporadora Essence Urbanismo

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