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Intercâmbio: a educação que ultrapassa fronteiras
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Márcia Amorim Pedr’Angelo
Há alguns anos, ao levar pela primeira vez alunos do ensino fundamental do Colégio Unicus para a Nova Zelândia, ouvi que era cedo demais.
Diziam que eram pequenos para a imensidão do mundo.
Hoje, ao olhar nos olhos desses jovens e contemplar a transformação que viveram, compreendo: o mundo não espera idade para despertar dentro de nós. Quando chega, instala-se para sempre.
Educar, de verdade, é muito mais do que ensinar fórmulas, corrigir provas ou manter crianças entre quatro paredes.
Educar é atravessar fronteiras. É atravessar ideias. É atravessar o próprio coração. E eu vi isso acontecer.
Vi alunos tímidos ganharem coragem para se comunicar, ainda que tropeçando nas palavras. Vi crianças brasileiras encantarem-se com sotaques, cores e histórias tão distintas das suas.
Vi olhos brilharem como quem descobre, pela primeira vez, que o mundo também é casa.
A Nova Zelândia nos ensinou, com sua educação baseada na autonomia, na criatividade e no respeito, que o futuro não pertence a quem apenas decora fórmulas. O futuro é daqueles que sabem imaginar.
Num país que forma não apenas estudantes, mas seres humanos capazes de pensar, inovar e respeitar, aprendi — junto com eles — que educação e vida são inseparáveis.
Cada visita a escolas como Howick College, Springbank School ou a MacLeans College, que é a escola que está nos recebendo neste ano é um mergulho em um modo de ensinar que abraça o erro, valoriza a tentativa e acredita na construção coletiva.
Cada visita a universidades, como a Auckland University of Technology, é um lembrete vivo: o conhecimento precisa pulsar, precisa respirar, precisa ser vivido.
Quando nossos jovens retornam, trazem consigo algo que dinheiro algum pode comprar: um novo olhar sobre o mundo.
E, surpreendentemente, um amor ainda mais profundo pelo Brasil.
Porque quem conhece outras terras aprende a valorizar, com mais vigor, as próprias raízes.
O Colégio Unicus orgulha-se de ser pioneiro em Mato Grosso na abertura dessas portas.
Mais do que formar estudantes, formamos cidadãos do mundo.
E a verdadeira educação, aquela que atravessa gerações, é a que transforma almas.
Por isso, insisto, com toda a paixão que carrego: investir em educação internacional é investir na alma do nosso país.
A Nova Zelândia me ensinou que excelência e humanidade podem caminhar lado a lado.
E é esse espírito que me comprometo a trazer para Mato Grosso, para o Brasil, para cada aluno que nos confia seus sonhos.
Educar é mais do que ensinar.
Educar é abrir janelas.
É abrir caminhos.
É abrir mundos.
E nossa missão, como educadores, é assegurar que cada jovem que atravesse essas portas saiba quem é, saiba de onde veio e, acima de tudo, saiba para onde deseja ir.
O futuro do Brasil será escrito por aqueles que, hoje, têm a coragem de sonhar, de aprender e de agir. E nós estaremos aqui, firmes, segurando a porta aberta.


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Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama

O câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns entre mulheres no Brasil e mata mais de 18 mil brasileiras por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Durante o Outubro Rosa, o alerta vai além da mamografia: especialistas reforçam o papel da biópsia guiada por imagem como aliada essencial no diagnóstico precoce, um exame que pode salvar vidas e reduzir o medo do desconhecido.
De acordo com estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil vem registrando mais de 73 mil novos casos de câncer de mama por ano desde 2023, uma média que se mantém alta em 2025, reforçando a urgência do diagnóstico precoce. O tumor representa cerca de 28% de todos os casos de câncer em mulheres e é a principal causa de morte por câncer feminino no país.
Nos últimos 20 anos, a taxa de mortalidade aumentou 86%, refletindo a realidade de diagnósticos tardios e barreiras de acesso aos exames.
“Cada dia conta. Quando uma mulher espera meses por um diagnóstico, ela perde mais do que tempo, perde qualidade de vida. A biópsia guiada é o exame que transforma a dúvida em direção e dá início ao tratamento”, explica Dr. Eduardo de Lamare, médico especialista em diagnóstico por imagem.
Como funciona a biópsia guiada por imagem
O exame é feito com anestesia local e auxílio de ultrassom, permitindo retirar fragmentos de tecido suspeito para análise laboratorial.
É um procedimento minimamente invasivo, rápido e seguro. “A paciente vai para casa no mesmo dia e, em poucos dias, já tem o resultado que define os próximos passos”, explica o Dr. Eduardo.
Embora a legislação brasileira determine que o diagnóstico de câncer — incluindo a realização da biópsia — aconteça em até 30 dias após a suspeita clínica, a realidade é diferente.
Um levantamento do Instituto Oncoguia revelou que quase 40% das mulheres ultrapassam o prazo legal para conseguir o exame, o que pode comprometer as chances de cura.
“Esse atraso pode mudar o desfecho da história. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menores as chances de tratamentos agressivos”, alerta o especialista.
Informação e acolhimento também salvam vidas
Além da tecnologia, o médico destaca a importância do acolhimento e da comunicação humanizada no processo diagnóstico.
“O exame precisa ser técnico, mas o cuidado é humano. Explicar cada etapa, oferecer segurança e tratar a paciente com empatia faz toda a diferença. O medo do desconhecido é, muitas vezes, o que mais paralisa”, afirma.
“A prevenção começa na informação. E a informação de qualidade só existe com diagnóstico de excelência”, conclui o Dr. Eduardo.
Serviço
Dr. Eduardo de Lamare – Médico, especialista em diagnóstico por imagem, com foco em biópsias guiadas e saúde da mulher.
@dreduardodelamare | @eladiummt | @saude.cantaroz
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