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Novo cronograma na saúde pode acabar com filas de cirurgias em Cuiabá

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A saúde pública de Cuiabá pode estar prestes a ver o fim das longas filas para cirurgias. Uma das principais soluções apontadas por Alex Rodrigues, formado em gestão pública, para melhorar o atendimento é a criação de um cronograma que vai organizar e acelerar os procedimentos pendentes na central de regulação. A ideia é garantir que as cirurgias sejam realizadas dentro de um prazo adequado e que as filas não se tornem um obstáculo para quem precisa de atendimento.

Segundo Alex Rodrigues, muitas pessoas acabam desistindo de esperar pelo sistema público e buscam alternativas particulares, o que sobrecarrega ainda mais quem depende exclusivamente do SUS. “Vamos cobrar das equipes de saúde um acompanhamento mais próximo das cirurgias em espera, organizando a fila para que ela ande com mais eficiência”, destacou.

A fiscalização também será intensificada nas unidades de saúde, como PSFs (Postos de Saúde da Família) e policlínicas. O objetivo é garantir que médicos, enfermeiros e técnicos estejam em número suficiente para atender à população. O aumento do número de agentes de saúde também faz parte do plano para melhorar o suporte às comunidades.

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Outra questão levantada foi a revisão dos contratos de aluguel de equipamentos hospitalares, considerados abusivos. Muitas vezes, o valor pago pelo aluguel seria suficiente para a compra definitiva dos aparelhos. A revisão desses contratos visa otimizar os recursos da saúde pública e melhorar o atendimento oferecido.

Com essas medidas, espera-se uma reestruturação significativa do sistema de saúde de Cuiabá, proporcionando atendimento mais rápido e eficiente para a população.

Solução em prática

Alex Rodrigues já contribui de forma significativa para a saúde em Cuiabá. Ele criou há sete anos atrás o “Centro de Atendimentos ao Cidadão”, localizado no bairro Tijucal, um espaço que oferece serviços jurídicos gratuitos a pessoas que precisam de orientações simples, como auxílio em pensões, aposentadorias ou outros direitos.

Na área da saúde, o Centro de Atendimento ao Cidadão também se destaca por fornecer um amplo trabalho. Todos eles sendo de acordo com a necessidade do público que busca esse auxílio no polo.

Essa iniciativa demonstra o comprometimento de Alex em garantir acesso mais ágil e eficiente à saúde, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades no SUS.

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“Mesmo não sendo vereador, já tento somar com a saúde da população. O nosso centro tem ajudado muitas pessoas, tanto na parte jurídica quanto no atendimento de saúde”, reforça Alex, mostrando que sua preocupação com o bem-estar da comunidade é uma prioridade em seu trabalho e em sua candidatura.

 

Propaganda Eleitoral | Vereador Alex Rodrigues 43300 | PV 43 | CNPJ do candidato: 56.396.520/0001-10 | Coligação Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV)
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PM não é “pedreiro fardado”!

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Recentemente, em um lampejo de inspiração corporativista (ou seria elitismo institucional?), o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, senhor Gláucio Castañon, resolveu iluminar os leitores com sua opinião contrária à proposta de isonomia salarial entre policiais militares e civis. Até aí, tudo bem — cada um defende seu quinhão. O problema é que, na ânsia de subir no salto alto funcional, o autor tropeçou feio na escada do respeito e da coerência.

Com uma elegância digna de quem se acha o Steve Jobs da segurança pública, Castañon resolveu comparar os policiais militares — soldados, cabos e sargentos — a pedreiros, eletricistas e ajudantes de obra. Já os civis, claro, seriam os engenheiros e arquitetos da coisa toda. Uma analogia, no mínimo, criativa. Se criatividade contasse como qualificação jurídica, esse artigo já teria garantido ao autor uma vaga vitalícia no STF.

O problema não está só na ofensa disfarçada de metáfora — que, aliás, só não é mais velha que a própria desigualdade funcional entre as corporações — mas também na desinformação que ela carrega. A comparação é não só desrespeitosa como completamente alheia à realidade.

Afinal, são os tais “pedreiros fardados” que estão presentes em mais de 90% das ocorrências, que chegam primeiro e, quase sempre, são os únicos a chegar. Mas, quem se importa com isso quando se está tão ocupado desenhando plantas da vaidade institucional?

Constituição? Nunca nem vi!

A Constituição Federal, não é uma “bobagem” de 1988 e é preciso levar a sério. Ela diz no artigo 144 que a Polícia Civil e a Militar são ambas órgãos da segurança pública, com funções complementares e essenciais. Mas vai explicar isso para quem acredita que o distintivo civil vem com uma toga embutida.

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Ambas as corporações exigem nível superior, enfrentam riscos diários, ingressam por concurso público, respondem por ações legais e técnicas, e são fundamentais à ordem pública. Mas, para alguns, tudo isso é irrelevante. O que importa mesmo é a narrativa onde o militar é só o operário suado que carrega tijolo, enquanto o civil é a cabeça pensante que toma cafezinho na obra e aprova o projeto.

E vamos falar de formação? Os soldados entram com diploma de nível superior e saem como tecnólogos em Segurança Pública. Os oficiais, são bacharéis em Direito e ainda ganham mais uma formação em Ciências Policiais. Não bastasse isso, exercem funções jurídicas, lavram flagrantes, relatam termos, conduzem sindicâncias, fazem inteligência e atuam em áreas de risco onde, coincidentemente, o “engenheiro” raramente põe os pés.

Mas nada disso parece importar. Porque, no fundo, o problema não é técnico — é estético. Tem gente que ainda acredita que o prestígio de uma função depende do quão longe ela está da poeira da rua.

A proposta de isonomia salarial não quer forçar ninguém a dividir o cafezinho — só quer corrigir um abismo salarial indecente entre profissões que, goste-se ou não, são irmãs siamesas na missão de manter a sociedade em pé.

Mas para isso, teríamos que aceitar que o policial militar — aquele que troca tiro em favela, que trabalha fim de semana, que vive sob regras militares, sem direito à greve, com plantões absurdos — talvez mereça o mesmo respeito (e salário) que o investigador que vai ao local do crime depois que tudo já foi para o espaço.

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Privilégios e penduricalhos: só para quem pode

Enquanto a Polícia Civil esbanja mais de 400 cargos comissionados, gratificações especiais, adicionais noturnos, insalubridade, disponibilidade e o que mais o dicionário permitir, a Polícia Militar trabalha com dois cargos de gestão e zero adicionais. Mas é claro, como bons “operários”, devem aceitar tudo com a humildade esperada de quem “não fez o projeto da obra”.

Enquanto isso, militares fazem 50 horas extras por mês, com pagamento que ofende até o mais resignado dos sargentos. Mas tudo bem, alguém precisa sustentar o luxo institucional alheio.

O policial militar não quer um trono — só quer parar de ser tratado como escada. Defender sua própria carreira não deveria ser sinônimo de atacar a dos outros. Se há algo urgente na segurança pública, não é reforçar muros de vaidades, mas construir pontes de reconhecimentos.

Porque o verdadeiro engenheiro da paz não é o que projeta o edifício do ego. É o que, fardado, suado, de plantão e com a arma na cintura, segura as rachaduras de um país que insiste em desprezar quem o sustenta.
Não é desmérito ser comparado ao pedreiro, operário que é essencial ao crescimento de uma sociedade, e sim uma honra pois com suor e dedicação torna se um elemento chave no desenvolvimento de um país, função vital. Não diferente de um policial militar que com seu trabalho árduo leva sensação de segurança a todos impulsionando o crescimento melhorando e contribuindo para o bem-estar da população.

Sargento PM Laudicério Machado é presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro de Mato Grosso e Presidente do Conselho Fiscal da Federação Nacional de Praças

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