Ano difícil para o Brasil
Surto de covid no Brasil deve “acabar” depois do Natal, sugere estudo
GERAL
Se mantiver o ritmo de aceleração da pandemia de covid-19, o Brasil pode ver o fim do surto do novo coronavírus apenas após o Natal, em 29 de dezembro, segundo projeção do laboratório de inovação de dados da Universidade de Singapura.
Pesquisadores, no entanto, alertam que as previsões devem ser lidas com cuidado, estão sujeitas a alteração e não devem resultar em afrouxamento nas medidas de contenção.
Utilizando dados de pessoas contaminadas, suscetíveis e recuperadas da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, os pesquisadores projetam qual deve ser o comportamento da doença em diferentes países. Observando padrões, foi possível supor quando a epidemia deve atingir o pico e chegar ao fim que, pela definição, seria o dia do último caso de infecção.
Com o aumento no número de novos casos confirmados no Brasil nos últimos dias, a projeção inicial consultada pelo UOL na terça-feira (5) previa o último caso para 29 de outubro, foi adiada em dois meses. Em 28 de abril, antes do início da aceleração da pandemia, a previsão era de “fim” em 8 de julho.
“A evolução da covid-19 não é completamente aleatória. Como outras pandemias, segue um padrão de ciclo de vida desde o surto até a fase de aceleração, ponto de inflexão, fase de desaceleração e eventual parada ou término”, disse o estudo em 28 de abril.
Para o mundo, a previsão é de que o fim chegue no Réveillon, em 31 de dezembro, o que, na realidade pode indicar que a pandemia ainda deve se estender até o próximo ano, considerando margens de erro das projeções. De acordo com o gráfico, o pico de contaminação mundial ficou em abril.
Assim como o Brasil, o México ainda está em fase de aceleração e, portanto, a previsão pode ser menos acurada para esses locais. Índia, Rússia e Arábia Saudita estariam vivendo os seus picos neste momento.
Confira as projeções para os países mais afetados e o número de óbitos oficiais confirmados segundo a Universidade Johns Hopkins em 08/05:
EUA: 76.032 mortes confirmadas; fim previsto para 18/10
Reino Unido: 31.315 mortes confirmadas; fim previsto para 26/09
Itália: 30.201 mortes confirmadas; fim previsto para 22/10
Espanha: 26.070 mortes confirmadas; fim previsto para 14/08
França: 25.990 mortes confirmadas; fim previsto para 22/08
Brasil: 9.390 mortes confirmadas; fim previsto para 29/12
Projeções podem mudar
A projeção é atualizada continuamente conforme os países computam novos dados, por isso, pode sofrer alterações ao longo do tempo. Além disso, o estudo também alerta que o comportamento dos governos e das pessoas pode influenciar no resultado e prolongar ou adiantar o pico e o possível fim da doença.
“É um estudo hipotético baseado nos dados que temos até hoje e cuja curva se atualiza diariamente baseada nos novos dados fornecidos pelas fontes”, explica o infectologista especializado pelo hospital Emílio Ribas, Natanael Adiwardana.
“É uma prospecção que muda diariamente. Se é realista, a gente só vai saber quando acabar porque existem inúmeras variáveis que podem não estar contidas e que ainda não foram empregadas pelos pesquisadores. Mas é uma forma de a gente ter uma noção do potencial impacto da doença em cima da comunidade”, avalia.
À época da projeção anterior, que previa o fim da pandemia em julho, muitos estados brasileiros ainda não haviam adotado medidas mais restitivas de isolamento social. Nesta semana, diversas cidades decretaram lockdown.
O mesmo aconteceu com projeções para a Itália e até para Singapura. “As previsões alteradas das datas de pandemia para a Itália podem resultar das medidas de controle do governo e dos comportamentos humanos levemente relaxados na Itália na semana passada. As curvas pandêmicas de Singapura e Itália mudaram ao longo do tempo, à medida que os cenários do mundo real mudaram dinamicamente”, diz o estudo atualizado em 2 de maio.
Adiwardana explica que a atitude da população frente ao distanciamento social é que vai determinar o comportamento da curva.
“Se a população aumentar a taxa de distanciamento social e a gente conseguir controlar a taxa de multiplicação da doença e contaminação, pode ser que o pico acabe sendo muito menor, mas como a gente vai ter uma progressão mais lenta, este pico naturalmente vai a correr mais tarde”.
“Se nós continuarmos nos comportando desta maneira hoje a previsão pode ser que seja esta. Se, pelo contrário, todo mundo abrir mão do distanciamento social, a previsão pode ser, inclusive, menos pior do que o que a realidade vai ser”.
Nathanael Adiwardana, infectologista especializado pelo hospital Emílio Ribas
No site, os próprios pesquisadores alertam que tais projeções podem conter erros. Primeiro porque ela foi idealizada e adaptada para a realidade de Singapura, a aplicação em outros países pode causar simplificações. Segundo porque o comportamento de governos e da população frente à doença pode mudar e alterar o ciclo desta no país.
O professor associado de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, Fredi Alexander Quijano, vê discrepância entre os gráficos e a realidade. “Parece que houve generalizações para todos os países o que seria um erro. Muito complicado predizer o momento da queda de casos quando ainda estamos tendo só incrementos e quando sabemos que existem problemas e demoras na identificação e reporte de casos”, diz.
Eleições e Enem
Terminando ou não na previsão feita pelos pesquisadores, a realidade é que a pandemia ainda deve se mostrar presente em eventos importantes do calendário brasileiro este ano, como as eleições municipais, os vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Até o momento, o governo decidiu não adiar esses eventos. Sobre o Enem, parlamentares defendem a aprovação de projetos que visam o adiamento da prova sob argumentos de que a interrupção das aulas presenciais e a falta de acesso à internet em algumas localidades prejudicam alunos. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, no entanto, pede para que o calendário seja mantido.
As eleições também estão mantidas, mas o governo já fez adaptações para evitar o deslocamento de eleitores neste momento. Está suspenso o cancelamento de títulos que ainda não fizeram biometria e eleitores em situação irregular puderam resolver a situação via internet.
É possível um fim total?
Quijano explica que são muito poucas as doenças de fato erradicadas, mesmo com vacinação. No caso do novo coronavírus, é possível que tenhamos o mesmo cenário da H1N1, em que aprendemos a conviver com o vírus.
“Já estamos aprendendo ou teremos que aprender a conviver com esse risco de doenças respiratórias. Essa pandemia está mudando muito a forma como estudamos, trabalhamos, nos relacionamentos com os outros. Já estamos nos adaptando a essa situação”, explica.
“A julgar por situações análogas, como H1N1 e outras doenças respiratórias transmissíveis, é possível que a gente tenha que se adaptar a conviver com esse risco e a prevenir a transmissão”
Fredi Alexander Quijano, professor associado de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP
“É pouco provável que a gente volte à vida exatamente de antes da pandemia. Essa pandemia abriu nossos olhas para a necessidade de ampliar o uso da tecnologia”
Natanael Adiwardana, infectologista especializado pelo hospital Emílio Ribas
“A tecnologia que estava encontrando uma grande resistência por dentro de várias áreas, por exemplo a telemedicina, a digitalização de alguns meios, de algumas formas de trabalho, de algumas relações sociais, pode ter surgido. E umas que já existiam podem se intensificar, se transformar. Então, tudo isso vai mudar dentro da área da saúde, dentro da área política e na área econômica”, conclui Adiwardana.
Fonte: UOL


GERAL
I Wanna Be Tour anuncia line-up com Fall Out Boy, Good Charlotte, Yellowcard, Forfun, entre outros nomes em sua segunda edição
Make Brazil Emo Again! ou em bom português: Faça o Brasil Emo de Novo! Depois do sucesso da primeira edição da I Wanna Be Tour, em 2024, que reuniu mais de 150 mil pessoas e passou por vários cantos do Brasil, os fãs mostraram que estão prontos para estampar o país de xadrez, preto e branco novamente em 2025. Fall Out Boy, Good Charlotte, Yellowcard, Story Of The Year, The Maine, The Veronicas e Neck Deep serão as atrações internacionais que farão parte do line-up. Os brasileiros Fresno, Forfun, Dead Fish, Gloria e Fake Number completam a programação. Em uma realização da 30e, maior produtora brasileira de entretenimento ao vivo, o evento acontecerá no dia 23 de agosto, em Curitiba, no estádio Couto Pereira; e no dia 30 de agosto, em São Paulo, no Allianz Parque. Ingressos para o público geral estarão disponíveis a partir de 30 de janeiro, às 12h, no site da Eventim (acesse aqui).
“A I Wanna Be Tour se tornou uma comunidade muito forte. O público se apegou à identidade visual e à proposta do evento e estamos preparando uma segunda edição ainda mais especial”, afirma Caio Jacob, Vice-Presidente de Global Touring & Festivals. “A nossa intenção é a de que essa marca, assim como o evento, esteja sempre em evolução, então teremos uma versão aprimorada para o ano que vem”, ele complementa.
Fall Out Boy teve um papel fundamental na popularização do movimento emo nos anos 2000, trazendo a sonoridade característica do gênero para o mainstream. Com álbuns como From Under the Cork Tree (2005), a banda conquistou uma legião de fãs com suas letras introspectivas e refrões cativantes, tornando-se um dos maiores nomes do pop-punk da época – som perfeito para quem passava tardes inteiras no MySpace, postando fotos com legendas dramáticas e ouvindo “Sugar, We’re Goin Down” repetidamente. Os americanos de Good Charlotte também desempenharam um papel crucial na definição do som e da cultura emo, com uma abordagem que mesclava elementos do punk e pop rock. Com o lançamento de discos como The Young and the Hopeless (2002), a banda se destacou com os hits “Lifestyles of the Rich and Famous” e “The Anthem”, conquistando uma base de fãs leal, sendo uma das mais influentes da cena, ajudando a moldar a identidade da época.
O público terá a oportunidade de reviver as emoções e cantar a plenos pulmões os seus hinos nostálgicos, mas com uma diferença: ao vivo com seus ídolos. Assim como na primeira edição da IWBT, a divisão entre dois palcos será mantida. No It’s Not a Phase Stage se apresentarão Fall Out Boy, Yellowcard, Forfun, Dead Fish, Story Of The Year e Gloria. Já Good Charlotte, Fresno, The Veronicas, The Maine, Neck Deep e Fake Number compõem o palco It’s a Lifestyle Stage.
Em 2024, a I Wanna Be Tour passou por São Paulo, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, reuniu 150 mil pessoas e apresentou shows memoráveis com as bandas Simple Plan, A Day To Remember, The All-American Rejects, All Time Low, The Used, Asking Alexandria, NX Zero, Pitty, Boys Like Girls, Mayday Parade, Plain White T’s e Fresno.
> Leia mais sobre as atrações de 2025 aqui
Datas e locais:
Estádio Couto Pereira, Curitiba – 23 de agosto de 2025
Allianz Parque, São Paulo – 30 de agosto de 2025
SERVIÇO:
I Wanna Be Tour 2025
Realização: 30e
CURITIBA
Data: 23 de agosto de 2025 (sábado)
Local: Estádio Couto Pereira – Endereço: R. Ubaldino do Amaral, 63 – Alto da Glória, Curitiba – PR
Horário de abertura dos portões: 10h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Setores e preços:
Arquibancada – R$ 172,50 (meia-entrada legal) | R$ 241,50 (ingresso social) | R$ 345,00 (inteira)
Cadeira Superior – R$ 247,50 (meia-entrada legal) | R$ 346,50 (ingresso social) | R$ 495,00 (inteira)
Cadeira Mauá e Inferior – R$ 347,50 (meia-entrada legal) | R$ 486,50 (ingresso social) | R$ 695,00 (inteira)
Pista Única – R$ 447,50 (meia-entrada legal) | R$ 626,50 (ingresso social) | R$ 895,00 (inteira)
VIP Package – R$ 947,50 (meia-entrada legal) | R$ 1.126,50 (ingresso social) | R$ 1.395,00 (inteira)
Início das vendas:
Venda geral: 30 de janeiro, 12h (on-line) e às 13h nas bilheterias oficiais
Vendas online em: https://www.eventim.com.br/artist/i-wannabetour/
Bilheteria oficial: Hard Rock Café Curitiba – Rua Buenos Aires, 50 – Batel, Curitiba/PR
Funcionamento: Segunda a sábado, das 11h30 às 19h.
SÃO PAULO
Data: 30 de agosto de 2025 (sábado)
Local: Allianz Parque – Av. Francisco Matarazzo 1705 – Água Branca, São Paulo/SP
Horário de abertura dos portões: 10h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Setores e preços:
Cadeira Superior – R$ 247,50 (meia-entrada legal) | R$ 346,50 (ingresso social) | R$ 495,00 (inteira)
Cadeira Inferior – R$ 347,50 (meia-entrada legal) | R$ 486,50 (ingresso social) | R$ 695,00 (inteira)
Pista Única – R$ 447,50 (meia-entrada legal) | R$ 626,50 (ingresso social) | R$ 895,00 (inteira)
VIP Package – R$ 947,50 (meia-entrada legal) | R$ 1.126,50 (ingresso social) | R$ 1.395,00 (inteira)
Início das vendas:
Venda geral: 30 de janeiro, 12h (on-line) e às 13h nas bilheterias oficiais
Vendas online em: https://www.eventim.com.br/artist/i-wannabetour/
Bilheteria oficial: Allianz Parque (após a abertura de venda geral) – Portão A – Rua Palestra Itália, 200 – Perdizes, São Paulo/SP
Funcionamento: Terça a sábado, das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.
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