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OAB Nacional recebe alunos de direito para uma visita ao museu histórico da Ordem

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Alunos do curso de direito do Centro Universitário UniEuro, de Brasília (DF), foram recebidos no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), nesta quarta-feira (31), para uma visita às instalações do Museu Histórico, do Centro Cultural Evandro Lins e Silva e do Edifício Sede da entidade. 

Acompanhados das professoras Sandra Reis de Miranda Fioravante e Elaine Portela Bandeira, os estudantes foram recepcionados pela presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), Cristiane Damasceno, que deu uma breve palestra sobre o funcionamento do Conselho Federal e a representatividade da mulher em cargos de destaque na advocacia. A presidente também falou sobre conquistas recentes da classe, como a fixação de honorários de sucumbência segundo o Código de Processo Civil; as alterações do Estatuto da Advocacia; os trabalhos de interiorização do CFOAB; e os eventos realizados em prol das advogadas, pela CNMA.

“É muito importante recebermos os alunos, especialmente os de Direito, para que eles conheçam o que é a advocacia, a importância da profissão para a sociedade, e para despertar a vontade das pessoas de serem advogados e advogadas. Os alunos se interessaram bastante por tudo que a gente mostrou e falou aqui, e, para a OAB , é sempre um prazer ter esse contato com eles”, afirmou Cristiane.

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Em sua fala, a presidente da CNMA abordou a importância da representatividade feminina na OAB. Para ela, que é mulher e preta, estar à frente de uma comissão que defende as mulheres e ter o apoio do presidente do CFOAB, Beto Simonetti, em eventos contra a violência doméstica é bastante motivador. Aos alunos presentes, em especial as mulheres, Damasceno reforçou a importância da representatividade como inspiração para a carreira. “(Para que) elas possam se enxergar dentro desse espaço, quando temos tantas conselheiras federais, presidentes de seccionais, presidentes de Caixas. Nós precisamos inspirar e incentivar as mulheres, mostrando que é possível chegar a esses espaços de poder”, apontou.

Os alunos puderam fazer perguntas para a presidente da comissão, conhecer as instalações e a história da OAB e aprender mais sobre a atuação dos advogados no Brasil. “Uma experiência bacana, eu realmente não conhecia e gostei bastante das informações. Isso só fez afirmar o que eu já queria seguir para a minha vida, que é ser advogada”, disse a estudante Jaqueline Andrade.

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Para a aluna Pâmela Santos, a palestra foi bastante rica e interessante. “Tivemos contato com um conhecimento histórico ao qual não temos acesso na faculdade. É muito enriquecedor conhecer a história dos pioneiros e daqueles que fizeram com que a gente tivesse acesso à advocacia e pudesse ter as prerrogativas reconhecidas, garantias essas que, muitas vezes, foram negadas, especialmente às mulheres e pessoas negras”, disse a estudante.

Veja mais imagens da visita dos estudantes aqui

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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