MATO GROSSO
Bombeiros e cães farejadores de MT iniciam operações no Rio Grande do Sul na segunda-feira (06)
MATO GROSSO
“Estamos levando especialistas para realizarem um trabalho similar ao apoio que prestamos no ano passado, quando o Estado também sofreu com inundações. Estaremos junto aos bombeiros de outros estados, sob coordenação do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, e vamos nos basear, inicialmente, em Porto Alegre, que nestes últimos dias tem sido muito afetada pelas chuvas”, explicou o comandante-geral dos CBMMT, coronel Alessandro Borges.
Os militares se reuniram com o comandante-geral no 1º Batalhão Bombeiro Militar, em Cuiabá, neste sábado, para alinhamento estratégico das ações. A previsão é de que os bombeiros cheguem no Rio Grande do Sul neste domingo (05), iniciando as operações na segunda-feira.
Foram enviados 11 militares de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Sorriso e Lucas do Rio Verde. As equipes contam com mergulhadores e operadores de desastres, além de dois cães farejadores, Bela e Maya, que atuaram na enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em setembro de 2023.
“Nossos bombeiros estão indo com uma estrutura completa, de modo que as equipes sejam autossuficientes. Além de equipamentos fundamentais para as ações operacionais, os militares também levam alimentação, barracas e medicamentos”, afirmou o comandante-geral, coronel Alessandro Borges.
Os militares estão equipados com gerador, barraca, cilindros de ar, boias, coletes salva vidas, serrotes, enxadas, picaretas, rádios para comunicação e drones. As equipes ainda contam com cinco viaturas, dois barcos e um jet ski.
Apoio do Ciopaer
Na sexta-feira (03.05), o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também enviou uma equipe para auxiliar nas operações de resposta aos desastres. O helicóptero, dois pilotos e três tripulantes vão atuar nas ações sob coordenação da aviação do Rio Grande do Sul. Esses agentes possuem ampla experiência em buscas, resgates e salvamentos.
Desastre no RS
Segundo a atualização deste sábado da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, são 300 municípios afetados e 422,3 mil pessoas atingidas pelas chuvas. Mais de 32,6 mil pessoas estão desalojadas, 9,5 mil estão em abrigos, 74 estão feridas. Outras 67 pessoas estão desaparecidas. São 57 óbitos contabilizados.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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