MATO GROSSO
Hospitais privados poderão fazer compras conjuntas para diminuir custo
MATO GROSSO
O setor da saúde suplementar vive uma crise sem precedentes, e desde a pandemia, hospitais privados enfrentam desafios que tornam a gestão cada dia mais desafiadora. Com a redução das margens, o setor se movimenta e busca meios para reduzir os custos. Para auxiliar seus associados neste momento de adversidades, o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), lançou o projeto de compras conjuntas, para que os estabelecimentos ganhem poder de negociação com seus fornecedores, e consigam preços mais atrativos na aquisição de insumos.
De acordo com gerente de sucesso do cliente da Bionexo, Áurea Ferrer, o custo dos suprimentos, que engloba o setor de compras de materiais para as unidades, representa o segundo maior custo para estabelecimentos de saúde, perdendo apenas para os custos com folha de pagamento.
“A união das entidades traz uma visibilidade muito importante, e possibilita a redução de custos para quem participa, pois concentra o volume de compras em um só pedido e permite maior poder de negociação em relação ao preço pago. Somente os medicamentos representam aproximadamente 54% dos custos nas operações de compras, e conseguir reduzir o preço desse custo é extremamente estratégico para as instituições”, explicou.
Segundo levantamento, as compras em conjunto possibilitam reduzir em média 8% os custos com aquisição de material. De acordo com a diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, em Mato Grosso esse percentual pode ser ainda maior, diante da possibilidade de reduzir também custos com logística.
“Nós sabemos que existe uma diferença nos valores que cada estabelecimento paga em um mesmo produto, essa plataforma vai possibilitar que todos paguem o menor valor da cotação. Com um volume de transação em valores muito elevados, o percentual na redução do custo acaba representando uma economia expressiva para as instituições. Acredito que aqui no estado o ganho seja ainda maior do que a média nacional, pois o custo com logística é alto, e quando se faz essa negociação em bloco, é possível uma redução tanto no valor do produto quanto no frete”, pontuou.
A diretora afirma ainda que a sociedade também poderá ser beneficiada com a redução nos custos de aquisição dos insumos através das compras conjuntas. “Essa economia pode ser revertida em investimentos na empresa, que terá melhores condições para aquisição de novas tecnologias avançando em qualidade e eficiência no atendimento ao paciente. É um ganho sistêmico que permite a sustentabilidade das empresas de saúde e a sociedade também será beneficiada com isso”, afirmou.
O administrador do Hospital das Clínicas, de Tangará da Serra, Kaio Vilela, avalia como fundamental a busca por soluções que contribuam para que as empresas consigam superar o momento de crise.
“É uma ferramenta muito útil, e que vai nos dar poder de barganha na hora de comprar. Nosso setor atravessa um período difícil, e qualquer movimento que nos ajude a nos manter no mercado tem que ser levado em conta. Essa iniciativa do sindicato com seus associados é uma forma de apoiar e ajudar na criação de estratégias para a sustentação das empresas, acredito que esse projeto vai atrair um grande número de instituições de saúde”, frisou.
A adesão ao projeto de compras conjuntos é gratuita e exclusiva aos estabelecimentos de saúde associados ao Sindessmat.


MATO GROSSO
Casos de Dengue e Chikungunya disparam em hospitais privados

Levantamento realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), aponta que o número de procura por atendimento com casos suspeitos de dengue e chikungunya em hospitais associados ao sindicato em Cuiabá disparou em janeiro deste ano no comparativo com dezembro de 2024. Em um dos hospitais houve alta de, aproximadamente, 1.165% de casos suspeitos de chikungunya.
Na média do levantamento, que foi realizado em três unidades privadas da capital, os casos de dengue subiram 407% entre dezembro e janeiro. Já os casos de chikungunya subiram em média 859% entre dezembro e janeiro.
Entre as entidades que participaram do levantamento, a quantidade de casos de dengue subiu 376% de dezembro para janeiro, saindo de 113 casos para 425. Já em relação aos casos de chikungunya o crescimento foi ainda maior, saiu de 35 casos em dezembro para 408 em janeiro, aumento de 1.165%.
O médico e presidente do Sindessmat, dr. Altino José de Sousa alerta para que diante do aumento no número de casos que a população redobre os cuidados para prevenir a doença. “Precisamos estar atentos com os possíveis focos de proliferação do mosquito, que é o transmissor das duas doenças. Além disso, sempre que possível passar repelente e tomar todo cuidado necessário para evitar contrair a dengue e a chikungunya”.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
ART&C e Maxmeio conquistam selo GPTW pela terceira vez
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Vereador Alex Rodrigues se reúne com presidente da CDL Cuiabá para discutir impactos das obras do BRT sob os lojistas
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Micro e pequenas empresas de MT geraram 8 em cada 10 vagas de empregos em 2024, aponta Caged
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Casos de Dengue e Chikungunya disparam em hospitais privados
-
MATO GROSSO3 dias atrás
AACCMT: Saiba como doar e auxiliar crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer em MT
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Fest Drinks by Itaipava lança bebida pronta no sabor Spritz sem glúten