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Condenado a ressarcir R$ 10 milhões, prefeito tem pedido de justiça gratuita negado

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Magistrados da Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo negaram conceder o benefício da justiça gratuita ao prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, em ação que ele foi condenado a ressarcir R$ 10 milhões.  Acórdão proferido à unanimidade foi publicado no último dia 13.
Relatora do agravo interno, a desembargadora Maria Erotides Kneip destacou decisão da primeira instância que já havia indeferido o pedido. Nela, foi destacado que Zé do Pátio recebeu, em 2018, o valor de R$240.000,00, a título de subsídio do Município de Rondonópolis, além de ter diversos bens em seu nome, como casas, terrenos, ações, participação em sociedade limitada, o que afasta a alegação de hipossuficiência de recursos.

Além disso, foi pontuado pelo primeiro piso que apesar do alto valor das custas processuais, ele deveria comprovar que o pagamento das mesmas compromete a manutenção de seu patrimônio mínimo, o que não foi comprovado nos autos.

“Em que pese os argumentos trazidos pelas partes, e o fato do alto valor do preparo, não é possível apurar seguramente que o pagamento destas comprometem a manutenção do patrimônio mínimo dos recorridos pelas razões acima elencadas. Assim, tenho que os Recorrentes não trouxeram elementos capazes de alterar a decisão recorrida”, salientou a relatora, seguida à unanimidade pela turma julgadora.
Condenado na primeira instância ao ressarcimento de R$ 10 milhões em ação do Ministério Público do Estado (MPE) de Mato Grosso, Pátio recorreu ao segundo piso para tentar se livrar das custas processuais, o que foi negado.

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Ação

Na ação, o MPE aponta irregularidades na contratação de empresa para prestação de serviços técnicos, administrativos, contábeis e judiciais especializados na recuperação de créditos, revisão de débitos e de análise das dívidas de responsabilidade do município de Rondonópolis.

Além do prefeito, a servidora pública Regina Celi Marques Ribeiro de Souza também foi condenada e teve o benefício negado. Ela deve ressarcir R$ R$ 87.895,00. Além deles, figuram como réus na ação Jonas José da Silva; o Instituto de Gestão Pública (URBIS) e o analista de sistemas Mateus Roberte Carias.

Consta da ação, que a contratação foi efetivada por meio de processo licitatório na modalidade pregão, para a prestação de serviços de assessoramento com diversos objetivos. A licitação foi dividida em cinco lotes, para os quais ainda estimou a recuperação de somados, mais de R$ 100,5 milhões, “não existindo no processo licitatório, cálculos e planilhas de custos que embasassem tão auspiciosa recuperação de créditos”, ressaltou o MPE.

Conforme o Ministério Público, a referida licitação lesou ao erário e contrariou aos comandos legais e princípios regentes da Administração Pública, já que foram pactuados serviços que deveriam ser realizados, exclusivamente, pelos próprios servidores municipais.

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O trabalho de administração, levantamento, cálculo e pagamento dos tributos federais relativos ao INSS e ao Pasep é uma típica atividade administrativa a ser desempenhada por servidores públicos do município. Não haveria necessidade de contratação de serviços privados em quantia tão vultosa quanto a paga pelo município”, diz a ação.

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Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais

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A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.

Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:

O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.

Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.

Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.

“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”

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