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Audiência discute conflitos entre Israel e Palestina

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Duas bandeiras hasteadas contra um céu claro
Bandeiras de Israel (esq.) e Palestina

As comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quarta-feira (7) para discutir os conflitos entre Israel e Palestina.

O evento será realizado no plenário 3 a partir das 16 horas, a pedido dos deputados Leonardo Monteiro (PT-MG), Camilo Capiberibe (PSB-AP) e Márcio Jerry (PCdoB-MA).

Monteiro lembra que uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1947, previu a criação dos Estados de Israel e Palestina. Após a fundação de Israel (em 1948), as forças militares israelenses desencadearam a ocupação das terras de palestinos.

“O que Israel tem feito nos últimos 74 anos é violar o Direito Internacional ao adotar uma política militarista, expansionista e colonialista, ocupando os territórios palestinos e dos países árabes vizinhos”, critica Monteiro.

O deputado afirma que todas as forças que defendem o respeito ao Direito Internacional precisam exigir de seus países, e especialmente da ONU, que ajudem a por fim à ocupação israelense.

Relatório da Anistia
Camilo Capiberibe e Márcio Jerry citam ainda relatório da Anistia Internacional, de fevereiro deste ano, que traz provas “contundentes” do apartheid de Israel contra os Palestinos.

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O relatório, explicam os parlamentares, traz investigações e análises que foram conduzidas desde julho de 2017, com a colaboração de organizações palestinas, israelenses e internacionais, através de estudos acadêmicos, relatos de ativistas, relatórios de agências da ONU e de organismos de direitos humanos, recolhidos ao longo de décadas.

O documento cobra ações para que Israel ponha fim ao persistente crime internacional de apartheid, “desmantelando medidas de fragmentação, segregação,
discriminação, e privação, atualmente em vigor contra a população palestina”.

Debatedores
Foram convidados para participar do debate, entre outros:

– a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck,
– o presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), Ahmed Shehada,
– o  vice-presidente do Parlamento israelense, Dr. Ahmad Tibi.

Haverá transmissão ao vivo do evento na página oficial da Câmara dos Deputados no YouTube. Os interessados poderão participar pelo chat.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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