POLITÍCA NACIONAL
Bloco com 20 partidos e 496 deputados é formado para disputar a presidência da Câmara
POLITÍCA NACIONAL

Um único bloco parlamentar reunindo 20 dos 23 partidos com representação na Câmara dos Deputados foi formado nesta quarta-feira (1) para a disputa de cargos na Mesa Diretora, incluindo a presidência da Casa. O bloco recém-formado reúne, entre outros partidos, o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e vai apoiar a eleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) para um novo mandato na presidência da Câmara.
Também integram o bloco: PCdoB e PV (que integram a federação com o PT), União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.
Apenas o Novo (3 deputados) e a federação formada por Psol e Rede (14 deputados) não participam do bloco. O Novo anunciou o lançamento do deputado Marcel Van Hatten (RS) como candidato à presidência da Câmara, e a federação Psol-Rede lançou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).
O prazo para a formação de blocos parlamentares se encerrou às 13h, mas a formalização da nova agremiação só foi comunicada pela Secretaria-Geral da Mesa (SGM) após a conferência manual de assinaturas dos deputados.
Blocos parlamentares
Previstos no Regimento Interno da Câmara, os blocos parlamentares representam a união de dois ou mais partidos para atuação política conjunta, incluindo líderes em comum. Uma vez criados, os blocos passam a determinar a composição da Mesa. Quanto maior o bloco, maior o número de cargos. A distribuição dos cargos é feita entre os partidos integrantes de cada bloco. Se preferirem, no entanto, os partidos podem atuar sozinhos, sem integrar nenhum bloco.
Eleição
A sessão preparatória para a eleição da Mesa está prevista para as 16h30, após a reunião de líderes para a escolha dos cargos da Mesa, às 14h, e o prazo final para o registro de candidaturas, às 15h30.
A votação é secreta e só será iniciada quando houver, pelo menos, 257 deputados no Plenário. A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente da Câmara.
Será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta (metade mais um) dos votos entre os presentes. Caso nenhum candidato alcance essa quantidade de votos, os dois mais votados para cada cargo disputam o segundo turno. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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