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Celso Maldaner é eleito presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano

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Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Deputado Celso Maldaner discursa no Plenário da Câmara. Ele é branco, tem o cabelo claro e usa um terno escuro
O novo presidente, deputado Celso Maldaner

O deputado Celso Maldaner (MDB-SC) foi eleito nesta quarta-feira (6), por unanimidade, presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados. A eleição foi conduzida pelo presidente na gestão anterior, deputado José Priante (MDB-PA).

Após assumir a presidência, Maldaner elencou os assuntos que pretende priorizar, como habitação, mobilidade urbana e saneamento básico.

Ele disse também que pretende dar destaque ao debate sobre as cidades inteligentes. Maldaner lembrou que nesta quarta o serviço 5G foi ativado em Brasília, primeira cidade do País a receber a tecnologia.

“É pertinente dar continuidade a esse debate com o objetivo de estimular o desenvolvimento de cidades com tecnologias de última geração, principalmente com o advento do 5G, que colaborem na gestão do espaço urbano e no relacionamento de quem o habita”, disse Maldaner.

Ele afirmou ainda que vai elaborar um plano de trabalho para ser discutido com os membros da comissão, com os temas e propostas prioritários. “Vamos buscar um resultado harmonioso e eficaz e prol do desenvolvimento das cidades”, disse.

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Perfil
Maldaner, 68 anos, está no quarto mandato de deputado federal. Antes foi prefeito da cidade de Maravilha (SC) em três ocasiões. Na Câmara, ocupou diversos cargos, como vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Também relatou 31 propostas em tramitação na Casa.

Criada em 1985, a Comissão de Desenvolvimento Urbano debate e vota proposições sobre urbanismo, uso do solo urbano, habitação, saneamento, transportes urbanos e infraestrutura das cidades, entre outras.

Eleições
A comissão era a única ainda não instalada neste ano. As outras 24 comissões permanentes da Câmara já elegeram seus presidentes.

A distribuição das presidências das comissões é feita com base no resultado da última eleição para a Câmara (2018) e no princípio da proporcionalidade partidária (quanto maior o número de deputados de determinado partido ou bloco partidário, mais comissões esse partido ou bloco tem o direito de presidir).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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