POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova isenção para clubes esportivos de taxas por alterações estatutárias exigidas em leis
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que isenta as entidades esportivas das taxas dos cartórios quando a legislação do esporte exigir alguma alteração estatutária. O texto altera a Lei dos Cartórios.
Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Luiz Lima (PL-RJ), para o Projeto de Lei 5271/23, do deputado Helder Salomão (PT-ES). O original mencionava as regras da Lei Pelé, e o relator acrescentou a Lei Geral do Esporte.
“As entidades esportivas, por vezes, são compelidas a realizarem alterações nos estatutos”, disse Helder Salomão. “A proposta é justa, porque não são alterações voluntárias, mas obrigações determinadas por lei”, completou Luiz Lima.
Entre outros dispositivos da Lei Pelé, as entidades esportivas somente poderão receber recursos públicos federais caso estabeleçam em seus estatutos:
- princípios definidores de gestão democrática;
- instrumentos de controle social;
- transparência da gestão da movimentação de recursos;
- mecanismos de controle interno;
- alternância no exercício dos cargos de direção;
- aprovação das prestações de contas anuais por conselho de direção, precedida por parecer do conselho fiscal;
- participação de atletas nos colegiados de direção e na eleição para os cargos da entidade;
- colégio eleitoral constituído de representantes de todos os filiados no gozo de direitos, observado que a categoria dos atletas deverá possuir o equivalente a, no mínimo, 1/3 do total de votos;
- possibilidade de apresentação de candidatura ao cargo de presidente ou dirigente máximo da entidade com exigência de apoiamento limitada a, no máximo, 5% do colégio eleitoral;
- publicação prévia do calendário de reuniões da assembleia geral e posterior publicação das atas das reuniões durante o ano; e
- participação de atletas na direção e no colégio eleitoral por meio de representantes eleitos diretamente e de forma independente, assegurado, ao menos, 1/5 de representação de cada sexo.
A Lei Geral do Esporte, por sua vez, determina que as entidades esportivas somente poderão receber recursos públicos federais ou das loterias oficiais caso estabeleçam em seus estatutos:
- princípios definidores de gestão democrática;
- instrumentos de controle social da prestação de contas dos recursos públicos recebidos;
- transparência da gestão da movimentação de recursos;
- mecanismos de controle interno;
- alternância no exercício dos cargos de presidente ou dirigente máximo, com mandato limitado a quatro anos, permitida uma única reeleição consecutiva, por igual período;
- aprovação das prestações de contas anuais pelo órgão competente na forma do estatuto, precedida por parecer do conselho fiscal;
- participação de atletas, no caso de organizações que administram e regulam modalidade esportiva, no órgão competente por aprovar regulamentos de competições e na eleição para os cargos da organização;
- colégio eleitoral constituído de representantes de todos os filiados no gozo de direitos, observado que a categoria dos atletas deverá possuir o equivalente a, no mínimo, 1/3 do valor total dos votos;
- possibilidade de apresentação de candidatura ao cargo de presidente ou dirigente máximo da entidade com exigência de apoiamento limitada a, no máximo, 5% do colégio eleitoral;
- publicação prévia do calendário de reuniões da assembleia geral e posterior publicação sequencial das atas das reuniões realizadas durante o ano; e
- participação de atletas na direção e no colégio eleitoral por meio de representantes eleitos diretamente e de forma independente, assegurado, ao menos, 1/5 de representação de cada sexo.
Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Da Reportagem/RM
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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