POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova projeto que institui fundo nacional para o desenvolvimento do artesanato
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1092/23, que institui o Fundo Nacional do Artesanato (FNA), de natureza contábil, para o financiamento de ações e serviços públicos de incentivo e desenvolvimento do setor.
O relator, deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), recomendou a aprovação. “O apoio aos artesãos e ao artesanato é um dever do Estado, pela obrigação constitucional de proteger as culturas populares e de incentivar a difusão das manifestações culturais”, afirmou o parlamentar.
O relator lembrou ainda que a Lei 13.180/15, ao tratar da profissão de artesão, exige uma política específica da União que contenha, entre outros pontos, a destinação de linha de crédito especial para o financiamento da comercialização da produção artesanal e a qualificação permanente desses trabalhadores.
Conforme a proposta aprovada, a organização e a gestão do FNA serão definidas na forma de regulamento. Entre outras, deverão constituir receitas do fundo:
- dotações orçamentárias ordinárias da União;
- recursos resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis, ou quaisquer outras transferências que o fundo venha a receber de pessoas físicas e jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras;
- rendimentos de qualquer natureza que o fundo venha a auferir como remuneração decorrente de aplicações do seu patrimônio; e
- recursos resultantes de convênios, acordos e instrumentos congêneres com entidades públicas federais, estaduais, municipais e estrangeiras.
“O artesanato é de significativa importância social, cultural e econômica para o País”, disse o autor da proposta, deputado Fred Costa (Patriota-MG), ao defender a medida. Segundo ele, hoje são 8,5 milhões de artesãos, mulheres na maioria, e o setor representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 50 bilhões anuais.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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