POLITÍCA NACIONAL
Comissão de Direitos Humanos debate acolhida de refugiados afegãos
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias promove audiência pública nesta quarta-feira (30) sobre a acolhida humanitária para refugiados afegãos. O pedido para a realização do debate é do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). Ele alerta para o crescimento do número de refugiados afegãos fruto dos últimos 20 anos de conflito naquele país. “Estima-se que apenas no ano de 2021, com a retomada de poder pelo Taliban, um total de 1,3 milhão de afegãos fugiu do país”, afirmou.
O Brasil expediu portaria em 2021 autorizando a concessão de visto temporário e de residência para fins de acolhida humanitária para nacionais afegãos, apátridas e pessoas afetadas pela situação de instabilidade institucional gerada naquele país, com grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário. “Esse documento é de suma importância àquela população, uma vez que surge como uma possibilidade a mais para as pessoas deslocadas daquele país, não excluindo outras modalidades de visto previstas pela Lei de Migração, nem, obviamente excluindo a possibilidade de solicitar refúgio”, justificou Orlando Silva no requerimento.
Foram convidados para a audiência pública, entre outros:
- o presidente da Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados do Congresso Nacional, deputado Túlio Gadelha (Rede-PE);
- a conselheira de Direitos Humanos da OAB Silvia Souza.
Confira a lista completa de convidados.
O debate ocorre às 14 horas, no plenário 9.
Da Redação – GM
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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