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Comissão de Fiscalização Financeira cancela reunião com ministro de Ciência e Tecnologia nesta quarta

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Ministro de Ciência e Tecnologia, Paulo Alvim. Ele é um homem branco e grisalho e usa um terno escuro
Ministro Paulo Alvim

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados cancelou a reunião que realizaria nesta quarta-feira (6) com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim.

A reunião foi solicitada pelo deputado Leo de Brito (PT-AC) para ouvir do ministro explicações sobre as viagens, pagas pelo governo federal, feitas pelo presidente do Instituto Voto Legal – credenciado pelo PL (partido do presidente Jair Bolsonaro) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para auditar as eleições de 2022.

“A justificativa oficial das viagens do presidente do Voto Legal com dinheiro público foi sua participação em audiências com o então ministro Marcos Pontes”, afirma Brito. O deputado ressalta, no entanto, que as reuniões não constam na agenda oficial do ex-ministro.

O Instituto Voto Legal é presidido por Carlos César Morentszon Rocha.

“As viagens ocorreram em 27 e 30 de julho de 2021. Nos dois casos, Carlos Rocha foi para Brasília e voltou para São Paulo no mesmo dia”, informa Leo de Brito. Ainda segundo o parlamentar, a primeira viagem custou R$ 3.699,53 (somando passagens e diárias) e a segunda, R$ 3.988,41.

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O deputado afirma ainda que as duas viagens ocorreram poucos dias antes da votação na Câmara dos Deputados da PEC do Voto Impresso, que acabou rejeitada pelo Plenário.

“À época, o engenheiro fez uma série de aparições em transmissões ao vivo nas redes sociais e debates organizados por veículos de extrema direita e lideranças bolsonaristas”, relembra Brito. “Além disso, na semana passada, o Voto Legal enviou um plano de trabalho ao TSE em que sugere mudar três artigos sobre procedimentos de auditoria da votação no País. As recomendações contrariam uma resolução da Corte Eleitoral que determina que o processo eleitoral deve ser feito sem acesso à internet e em ambiente controlado.”

A comissão ainda não marcou nova data para a reunião.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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