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POLITÍCA NACIONAL

Comissão de Fiscalização Financeira e Controle debate soluções para a rede federal de saúde no RJ

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira (16) para debater soluções à atual situação da rede federal de saúde do estado do Rio de Janeiro.

A reunião foi solicitada pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Ele informa que, em abril deste ano, o Ministério da Saúde elaborou relatório a partir de uma vistoria realizada nos seis hospitais federais do estado e constatou “a grave situação de toda a rede, que teve setores inteiros fechados como resultado da falta de profissionais e de sucateamento”.

“Entre os hospitais vistoriados, o Hospital de Bonsucesso tem o maior número de leitos fechados, 140 ao todo. Salas cirúrgicas não funcionam, e outras de pós-operatório, diálise e cardiologia estão paradas por falta de pessoal e equipamentos. Todos os contratos desse hospital foram realizados de forma emergencial, sem licitação”, afirma Aureo Ribeiro.

“O Hospital do Andaraí, o único com centro de queimados, está com a emergência fechada há cinco anos, e a unidade coronariana e as salas de pequenas cirurgias não funcionam. Por fim, e mais grave, é a situação do Hospital dos Servidores. No local não mais se realizam cirurgias de cateterismo, 6 salas cirúrgicas estão paradas por falta de equipamentos e 66 leitos estão fechados, 14 deles de terapia intensiva”, diz o deputado.

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Investigação
Aureo Ribeiro relata que, em 2022, a rede CNN veiculou reportagem sobre possíveis fraudes em licitação do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, à época no foco de uma investigação da Polícia Federal. “Um ano antes, dois hospitais, o Hospital dos Servidores e o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sob suspeita de fraudes também em licitações, sofreram busca e apreensão da Polícia Federal em uma investigação sobre possível direcionamento de processo licitatório e superfaturamento em contratos firmados com empresas responsáveis pelo fornecimento de materiais de neurocirurgia e ortopedia”, afirma o deputado.

O parlamentar lembra também que, em 2020, o Ministério da Saúde firmou contrato emergencial, por meio do Hospital Federal de Bonsucesso, no valor de R$ 9,3 milhões com uma empresa considerada sem capacidade técnica. “Um mês após a assinatura do contrato, o dono da empresa foi alvo de mandado de prisão por suposto esquema de fraude com contratos emergenciais firmados com a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap)”, disse Aureo Ribeiro.

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Convidados
Foram convidados para a audiência:
– o diretor de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro, representando o Ministério da Saúde, Alexandre Oliveira Teles;
– o diretor da 4ª Unidade de Auditoria Especializada em Saúde (AudSaúde) do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Lima Caldeira de Andrada;
– o diretor de Auditoria da Saúde da Controladoria-Geral da União (CGU), Cássio Mendes David de Souza;
– um representante do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

A audiência está marcada para as 16 horas, no plenário 9.

Da Redação
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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