POLITÍCA NACIONAL
Comissão de Orçamento vai discutir recursos voltados a políticas públicas para mulheres
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou na terça-feira (8) requerimento da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que preside o colegiado, para realizar audiência pública com o tema “As Mulheres e o Orçamento”. A data do debate ainda será definida.
A senadora afirma, no requerimento, que é possível aumentar e aperfeiçoar a “materialidade, transparência, transversalidade e desempenho das programações voltadas para as mulheres”. Daniella acrescenta serem necessárias “respostas a questões crônicas relativas à qualidade de vida das mulheres, especialmente as negras e de baixa renda, que em muitos lares são responsáveis também por crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência”.
A presidente da CMO pediu o apoio dos homens, maioria no colegiado, para discutir o tema: “[Vocês] são parceiros e compreendem a necessidade e, mais do que tudo, a importância do que significa o Orçamento para políticas públicas relativas à mulher”.
Convidados
Daniella Ribeiro sugeriu como convidados para a audiência pública:
– a consultora de Orçamento do Senado e representante da Casa na Reunião Anual de Orçamento de Gênero da OCDE, ocorrida em junho de 2023, Rita Santos;
– o membro do Grupo de Trabalho sobre o Orçamento Mulher da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e representante da Fundação Tide Setúbal, Pedro Marin;
– a diretora de Temas Transversais da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Elaine Xavier;
– o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Planejamento, Fabrício Marques Santos; e
– a representante da Divisão de Gestão e Orçamento do Comitê de Governança Pública da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Scherie Nicol.
Apoio
Apoiaram a iniciativa de Daniella Ribeiro a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) e os deputados Carlos Henrique Gaguim (União-TO), Daniel Almeida (PCdoB-BA), Túlio Gadêlha (Rede-PE), Danilo Forte (União-CE), Sérgio Souza (MDB-PR), Wilson Santiago (Republicanos-PB), José Rocha (União-BA), Luciano Amaral (PV-AL) e João Leão (PP-BA).
“Nós queremos o Orçamento transparente. Quais são os recursos definidos para a área da mulher? Queremos saber quanto é direcionado para a formação, para combater a violência, para questões de saúde, para trabalho, para renda, para empreendedorismo”, afirmou a senadora Dorinha Seabra.
O deputado Daniel Almeida acrescentou que a CMO precisa saber qual é o tamanho da participação das políticas públicas que valorizam e fortalecem as mulheres no Orçamento brasileiro.
Por sua vez, o deputado Sérgio Souza defendeu aumento da participação feminina na formulação das políticas e peças orçamentárias.
Da Agência Senado – MO
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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