POLITÍCA NACIONAL
Comissão discute mudanças na estrutura da Controladoria-Geral da União
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados recebe nesta quarta-feira (31) o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, para falar sobre a reestruturação do órgão.
A CGU é responsável pelo controle interno, incluindo a defesa do patrimônio público, a prevenção e combate à corrupção, e a transparência da gestão.
O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que pediu a realização da audiência, afirma que o governo Lula diluiu o setor da CGU relacionado ao combate à corrupção e passou a priorizar o uso do órgão para trabalhos de prevenção e transparência.
Segundo ele, a remodelação eliminou a Secretaria de Combate à Corrupção e reduziu o status da Diretoria de Operações Especiais. “O setor de operações especiais, que fazia parte da agora extinta secretaria, é responsável por conduzir investigações com o objetivo de combater a corrupção e a má utilização dos recursos públicos”, explica Vieira de Melo.
A CGU garante que, apesar da alteração na estrutura, a missão de combate à corrupção permeia todo o trabalho do órgão. “Entretanto, funcionários afirmam que, na realidade, a questão foi negligenciada e não recebeu a devida atenção”, afirma o parlamentar.
Parte das responsabilidades da extinta secretaria foi transferida para a recém-criada Secretaria de Integridade Privada, cujo foco é incentivar boas práticas no setor privado para evitar irregularidades.
A nova secretaria também é responsável por acordos de leniência com empresas. Vieira de Melo ressalta que Vinícius de Carvalho já fez críticas em relação às multas que são aplicadas a empresas nesses acordos.
“Há preocupações sobre o futuro das operações especiais da CGU, que costumam ser realizadas em colaboração com órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público”, afirma o deputado, ressaltando que essas ações têm sido responsáveis por descobrir desvios milionários de recursos públicos.
Por tudo isso, o parlamentar afirma que é preciso acompanhar de perto a reorganização do órgão.
A audiência será realizada no plenário 9, a partir das 10h30.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados
GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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