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Comissão especial debate tratamento de pessoas com mielofibrose nesta terça-feira

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Divulgação/Governo de São Paulo
Saúde - hospitais - pacientes tratamento quimioterapias câncer
Deputada quer discutir inclusão de tratamentos para a doença no SUS

A comissão especial da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate ao câncer no Brasil realiza audiência pública nesta terça-feira (29) para discutir o tratamento de pessoas com mielofibrose.

A deputada Flávia Morais (PDT-GO), que propôs o debate, destaca que a mielofibrose é uma doença proliferativa da medula óssea bastante rara que, até o momento, não encontra no Sistema Único de Saúde (SUS) métodos terapêuticos satisfatórios para o aumento da sobrevida.

“Recentemente descobriu-se o benefício de um tratamento eficaz, em análise pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, para pessoas inelegíveis para transplante de medula, e já empregado em outros países”, informou a deputada. “A melhora da qualidade de vida, a diminuição de sintomas e a extensão da sobrevida com menor transformação em leucemia, trazem expectativas animadoras para um grupo de pacientes não muito numeroso e que não dispõe de tratamento devidamente efetivo”, destacou Flávia Morais.

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Foram convidados para discutir o assunto representantes do Ministério da Saúde, da Defensoria Pública da União (DPU), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e do Projeto Camaleão.

A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 5. Os interessados poderão acompanhar ao vivo pelo portal e-Democracia, inclusive enviando perguntas, críticas e sugestões aos participantes.

Da Redação – MB

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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