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POLITÍCA NACIONAL

Comissão externa visita no próximo sábado a região mais atingida pelas chuvas em Pernambuco

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POLITÍCA NACIONAL

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Plenário – Sessão do Congresso Nacional
Marília Arraes quer conhecer os critérios do poder público para definir projetos de habitação

A primeira ação da comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha o socorro às vítimas da chuva em Pernambuco será uma vista à região de Jardim Monte Verde, entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, onde mais de 20 pessoas morreram em deslizamentos de terra. A visita deverá ocorrer no próximo sábado (11), a partir das 14h.

Na mesma viagem, os deputados vão fazer uma visita surpresa a um dos abrigos que recebem desabrigados e desalojados pela tragédia.

Criada no fim de maio, a comissão externa se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira (8) e aprovou o plano de trabalho proposto pela coordenadora, deputada Marília Arraes (Solidariedade-PE).

Também integram a comissão externa os deputados Carlos Veras (PT-PE), Ricardo Teobaldo (PODE-PE), Túlio Gadelha (Rede-PE) e Ossesio Silva (Republicanos-PE).

Segundo a Defesa Civil do estado, 129 pessoas já perderam a vida por conta de enchentes e deslizamentos de terra na região metropolitana de Recife. O balanço aponta 54 municípios atingidos, dos quais 37 em situação de emergência. O número de desabrigados (sem casa) passa de 9 mil, e o de pessoas forçadas a deixar suas casas (desalojados) beira 120 mil.

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O plano de trabalho aprovado prevê ainda outros deslocamentos a comunidades atingidas e a pontos de acolhimento, uma vista à sala de situação da Defesa Civil no estado, além de audiências públicas, reuniões quinzenais e pedidos de informação. As datas dos eventos ainda serão definidas.

“Vou acrescentar aqui a importância de termos acesso à lista de prioridades para programas habitacionais que existem no âmbito dos municípios e do estado”, destacou Marília Arraes. Segundo ela, é importante conhecer os critérios adotados pelo poder público para definir projetos de habitação e obras de contenção de encostas e de prevenção de desastres.

Convites
Para participar de audiências públicas, serão convidados os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Daniel Ferreira, do Desenvolvimento Regional, que deverão detalhar ações do governo federal em relação à tragédia.

“É importante socorrer a população da região metropolitana do Recife neste momento de aflição, por isso o convite para a vinda do ministro Guedes, para que o governo federal possa conceder um auxílio emergencial não só para as famílias do CadÚnico, mas para todos que estão sendo atingidos, inclusive os comerciantes”, destacou Carlos Veras, autor do requerimento.

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Veras acrescentou que o ministro Daniel Ferreira poderá dar detalhes sobre recursos para os atingidos e para obras de de habitação e de contenção de encostas em Pernambuco.

A comissão externa deverá realizar ainda audiências públicas para ouvir os prefeitos de Recife e de Jaboatão dos Guararapes e os presidentes do Tribunal de Contas e da Ordem dos Advogados de Pernambuco.

Por fim, foram aprovados quatro pedidos de informação, um deles para reunir dados sobre o perfil dos atingidos. “Imagino que sejam mulheres, em sua maioria, negras. É importante que se faça esse recorte”, disse Tulio Gadelha.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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