POLITÍCA NACIONAL
Deputados aprovam texto-base da Lei Geral do Esporte; acompanhe
POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do relator, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), para a proposta que reformula a legislação federal esportiva (PL 1153/19). Os parlamentares analisam agora os destaques que podem alterar pontos do texto.
Durante a discussão em Plenário, os deputados defenderam a aprovação do projeto com ajustes pontuais. Entre as inovações está a instituição de novas exigências para clubes formadores de atletas, aumento de penas para o racismo no esporte, valorização do profissional de educação física e ampliação da carga horária mínima da educação física nas escolas.
O deputado Tiago Andrino (PSB-TO) destacou a atenção às crianças que participam de clubes formadores. “A proposta dá atenção especial ao cuidado das nossas crianças, garantindo o programa contínuo de orientação e suporte contra abuso e exploração sexual e a qualificação dos profissionais que atuam no treinamento esportivo para atuação preventiva de proteção aos direitos”, disse.
Tiago Andrino ressaltou ainda a equiparação da proposta de incentivo ao esporte com a Lei de Incentivo à Cultura. “Trazendo uma série de possibilidades para que a iniciativa privada apoie muito mais o esporte brasileiro”, afirmou.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) destacou a proteção aos atletas de base, a isonomia de premiação entre homens e mulheres e o avanço no combate ao racismo. Ele criticou, no entanto, o fim da exigência de regularidade tributária e trabalhista de clubes para acesso a incentivos. “Não é possível que um clube que não tem regularidade tributária e trabalhista ainda assim tenha acesso às políticas públicas de financiamento para as suas atividades. Há coisas que são sagradas e não podemos fazer esse tipo de concessão”, declarou.
O deputado Paulão (PT-AL) elogiou a criação do fundo do esporte e a paridade entre governo e sociedade civil no Conselho Nacional do Esporte. “Isso é fundamental para fortalecer a discussão com a sociedade civil.”
Paulão afirmou ainda que o PT defende que os atletas tenham idade mínima de 14 anos, e não 12 anos, para preservar a juventude.
Isenção fiscal
A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) criticou a isenção de impostos concedida pela proposta às organizações esportivas promotoras dos eventos em relação às atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos.
“Que empresas são essas? São pequenos clubes ou são grandes empresas promotoras de eventos? Isso muda tudo. Não pode haver uma isenção ampla, geral e irrestrita para todo mundo de carona na Lei do Esporte”, alertou.
Ex-atletas
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) defendeu benefícios para ex-atletas profissionais. “A carreira do esporte é curta, alguns mais azarados se dedicam mas chegam a dois ou quatro anos no máximo. Aí, quando acaba a carreira, eles ficam à mingua.”
Para o deputado Joseildo Ramos (PT-BA), é necessário mais tempo para analisar os detalhes do texto. “Nós prestamos atenção no relatório que foi materializado sem o devido tempo, e isso dificulta a análise de deputados e deputadas para uma matéria que é muito importante para o País”, disse.
Já o deputado Marcelo Aro (PP-MG) considerou a proposta benéfica ao futebol brasileiro. Ele é diretor de Relações Institucionais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Discutimos com os clubes, as federações e com a Confederação Brasileira de Futebol”, relatou.
Mais informações em instantes
Reportagem – Carol Siqueira e Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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