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Exposição na Câmara comemora os 35 anos do domínio “.br”, utilizado em sites brasileiros

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POLITÍCA NACIONAL

Exposição inaugurada na Câmara dos Deputados comemora os 35 anos do domínio “.br”, utilizado nos sites de pessoas físicas, empresas e organizações brasileiras (com.br, org.br, med.br, inf.br, entre outros) e também em órgãos governamentais (gov.br, leg.br, jus.br, entre outros).

Diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko disse que a decisão de criar o domínio revelou-se acertada, pois foi muito bem aceita pelos brasileiros. Segundo ele, 80% dos domínios utilizados no Brasil são “.br”. 

Segurança
Getschko destacou que o domínio é considerado seguro, visto que os ataques de hackers sofridos pelos brasileiros não vêm do “.br”. Ele lembrou que, para alguém registrar um site com a terminação “.br”, é preciso informar CPF ou CNPJ.

“A gente não atrai pessoas com intenções ruins porque elas ficariam expostas, então isso gera um domínio bastante seguro”, disse. “Claro que os brasileiros podem ser atacados por domínios de qualquer lugar do mundo, mas o ‘.br’ em si não está na lista dos maiores alvos de hackers”, acrescentou. 

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Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara, a deputada Nely Aquino (PODE-MG) participou da abertura da exposição e manifestou a disposição do colegiado em colaborar nos avanços necessários para o “.br” em termos de privacidade, segurança e igualdade digital. 

Abrangência
Já Percival Henriques, conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), ressaltou que os sites com terminação “gov.br” têm 4 mil acessos por segundo, o que torna o gov.br o maior portal de governo eletrônico do mundo. No total, de acordo com o conselheiro, o “.br” é o oitavo domínio em número de registros no mundo. 

Diretor de Serviços e de Tecnologia do Nic.br, Frederico Neves estimula os brasileiros a garantir sua identidade na internet por meio da criação de site com o domínio “.br”. “É barato e eficiente”, frisou.

A exposição
A exposição foi solicitada pela deputada Luisa Canziani (PSD-PR) e pode ser visitada até sexta-feira (12), no Espaço Mario Covas (anexo 2 da Câmara dos Deputados).

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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