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Líder do PDT defende mudanças na economia para estimular investimentos e empregos

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Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
Proposições Remanescentes do Dia Anterior. Dep. André Figueiredo PDT - Ce
André Figueiredo: “O Brasil parou nos últimos quatro anos”

O líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (PDT-CE), afirmou que umas das prioridades do partido para este ano é debater mudanças na política econômica para estimular a retomada dos investimentos e dos empregos no País. Segundo ele, o Brasil “precisa voltar a ter um governo”.

“O PDT apoia a retomada de uma política econômica voltada para a redução das desigualdades e uma reforma tributária progressiva, onde quem ganha mais, paga mais, para que, consequentemente, nós possamos desonerar as atividades produtivas e fazer crescer a economia e o volume de empregos”, disse o líder.

“O Brasil parou nos últimos quatro anos, viu crescer as desigualdades, deixou as crianças desassistidas, principalmente em termos de educação, e recuou na cobertura vacinal contra doenças que, em tese, já estavam erradicadas. Enfim, vivenciamos um grande retrocesso nos últimos quatro anos”, acrescentou Figueiredo.

O líder do PDT lembrou ainda que, por ter apoiado o atual governo no segundo turno das eleições, acredita em um debate mais harmônico e democrático entre os Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – nos próximos anos. “Para que os Poderes possam ser realmente harmônicos entre si e estejam constantemente vigiando e defendendo a democracia.”

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Fim da polarização
Figueiredo também disse esperar que a polarização do período eleitoral não contamine os debates no Congresso Nacional. “Não é admissível que isso resulte em intolerância, em ódio e em agressões à democracia, como nós vimos no último dia 8 de janeiro. Estaremos prontos para debater com a oposição, de maneira respeitosa, aceitando as divergências, mas mostrando que o caminho que o Brasil precisa trilhar é bem diferente do escolhido nos últimos anos”, concluiu o deputado.

No quinto mandato de deputado federal, André Figueiredo já foi ministro das Comunicações durante o governo Dilma Rousseff, secretário executivo no Ministério do Trabalho e Emprego no segundo governo Lula e secretário estadual de Desenvolvimento Urbano (1994) e do Esporte e Juventude (2003-2004) no Ceará. Formado em Economia e em Direito, possui especialização em Comércio Exterior.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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