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Para setor automotivo, programa do governo de mobilidade sustentável dá segurança a investimentos

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Representantes do setor automotivo elogiaram nesta terça-feira (7) o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado pelo governo federal. O programa prevê benefícios fiscais às montadoras que investirem em tecnologias de baixa emissão de carbono, como os veículos híbridos e elétricos. Em contrapartida, elas são obrigadas a investir em pesquisas e inovação no setor. O Mover também beneficia as empresas de autopeças do País.

O assunto foi debatido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, a pedido do deputado Alex Santana (Republicanos-BA).

O programa foi lançado originalmente como medida provisória (MP 1205/23). Posteriormente, o governo enviou um projeto de lei à Câmara dos Deputados com o mesmo teor (PL 914/24), que deve ser votado no Plenário nas próximas semanas. A proposta já tem parecer preliminar apresentado pelo relator, o deputado Átila Lira (PP-PI). Depois, o texto seguirá para o Senado.

Enquanto o projeto de lei não é votado no Congresso, a medida provisória segue valendo.

Segurança
Na avaliação dos convidados do debate, o programa dá segurança aos investimentos em tecnologia de baixa emissão de carbono no setor automotivo. “Os próximos cinco anos estão conectados com o Mover”, disse o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos.

Mario Agra / Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Apresentação do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação. Diretor Tributário e Fiscal - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Edison da Matta.
Edison da Matta: programa é fundamental para a indústria automotiva

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Segundo ele, o programa abre a possibilidade de o País passar a produzir os componentes de veículos elétricos hoje importados. É o caso das baterias, que ele estima que em cinco anos estejam sendo fabricadas em solo nacional.

O diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Edison da Matta, também destacou a importância do Mover para o setor automotivo. “Neste momento, o programa é crucial para direcionar a política pública, e as empresas multinacionais estão olhando para as ações de cada país”, disse.

Sugestões
Os debatedores sugeriram algumas mudanças no texto. Ricardo Bastos, da ABVE, propôs que os veículos ‘levíssimos’ (patinetes, bicicletas e motos) também sejam incorporados aos benefícios do Mover. Matta pediu um aumento do crédito financeiro que será disponibilizado às empresas que investirem em pesquisa.

O PL 914/24 prevê gastos de R$ 19,3 bilhões no período 2024-2028. “É muito pouco comparado a outros países”, afirmou Bastos.

Encaminhamento
O deputado Alex Santana afirmou que o objetivo da audiência pública foi dar visibilidade ao assunto. “Essa é uma pauta que está aquecida”, declarou.

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Já o presidente da comissão, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), propôs que o colegiado encaminhe as sugestões apresentadas pelos debatedores ao deputado Átila Lira, relator do PL 914/24.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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