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Parlamentares apontam benefícios de tratamento oral contra câncer; acompanhe

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Nilson Bastian /Câmara dos Deputados
Plenário - Sessão do Congresso Nacional
Parlamentares analisam vetos em sessão nesta noite

O autor do PL 6330/19, senador Reguffe (Podemos-DF), afirmou que a derrubada do veto 41/19 iguala o tratamento de pacientes de câncer endovenosos e orais. “Muitas vezes é mais barato o tratamento oral do que o venoso, sem contar os custos posteriormente de infecções por causa da internação”, comparou. “Existem hoje mais de 50 mil pacientes com câncer que esperam esta votação.”

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) considera o veto um absurdo. “O tratamento oral é mais rápido e confortável para o paciente com câncer”, argumentou.

O deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) afirmou que a derrubada do veto garante o direito a um tratamento mais digno e justo. “Estes planos de saúde só sabem encher os bolsos”, acusou.

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) lembrou que a proposta foi apresentada por causa da pandemia de coronavírus. “É uma questão de solidariedade humana. Quem possui alma e coração vai entender que os planos de saúde devem custear o tratamento domiciliar de câncer. O deslocamento ao hospital aumenta o risco de contaminação”, comentou.

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Justificativa do governo
O vice-líder do governo no Congresso, deputado Claudio Cajado (PP-BA), defendeu a manutenção do veto, lembrando que a Medida Provisória 1067/21 já amplia os direitos a pacientes com câncer. “O governo é favorável à proposta, e por isso enviou a medida provisória que está tramitando. Não tem sentido termos votado a matéria em acordo na Câmara, com o Senado prestes a votar, e analisar o veto que não complementa o que a MP contempla”, reclamou.

Assista à sessão do Congresso

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Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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