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Presidente do Congresso destaca importância do 7 de setembro e defende mudanças sociais; acompanhe

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POLITÍCA NACIONAL

Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Várias autoridades estão sentadas à mesa da presidência da Câmara no Plenário
Pacheco (C) preside a sessão ao lado do presidente da Câmara (D) e de Portugal (E)

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta quinta-feira (8), que a independência do Brasil, em 1822, deve ser motivo de orgulho para todos os brasileiros, quando a então jovem nação conquistou o patamar de igualdade e respeito em relação as demais nações.

“Passamos a decidir como governar nosso País de modo autônomo”, disse Pacheco durante a sessão solene que comemora os 200 anos da Independência do Brasil, que está sendo realizada neste momento no Plenário da Câmara dos Deputados.

Pacheco ressaltou que o caminho trilhado desde então representou uma guinada no sentido da liberdade e da democracia. Apesar disso, afirmou, que ainda restam muitos problemas que precisam ser enfrentados.

“A Independência não é o ponto de partida nem a linha de chegada da mudança social.  Uma radiografia das condições econômicas, políticas e sociais aponta um quadro ainda precário”, disse o presidente do Congresso.

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“Diante disso, precisamos analisar o que falhou e, mais importante, o que podemos fazer para mudar esse cenário. Isso só é possível com planejamento, muito trabalho, senso público e o otimismo que deve marcar nossas ações”, concluiu.

Pacheco destacou ainda a importância da Constituição de 1998 para o fortalecimento dos valores republicanos no Brasil e disse que não há mais espaços para retrocessos.

“Seus fundamentos [da Constituição] serviram e servirão para enfrentarmos alegóricos retrocessos antidemocráticos e eventuais ataques ao Estado de Direito e à democracia. Isso é irrefutável, isso é irreversível”, afirmou.

Autoridades
A sessão solene que comemora os 200 da Independência está sendo acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, entre outras autoridades brasileiras e também estrangeiras, como os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

A sessão solene para celebrar o Bicentenário da Independência foi solicitada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelos deputados Joenia Wapichana (Rede-RR) e Túlio Gadêlha (Rede-PE).

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Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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