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POLITÍCA NACIONAL

Relator sugere que proposta em análise no Plenário seja chamada de Plano Nacional do Esporte

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POLITÍCA NACIONAL

Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Proposições Remanescentes do Dia Anterior. Dep. Afonso Hamm PP-RS
Afonso Hamm, relator do projeto de lei

Relator da proposta que cria o Plano Nacional do Desporto (PL 409/22), o deputado Afonso Hamm (PP-RS) afirmou que vai sugerir a alteração do nome para Plano Nacional do Esporte por entender que a palavra “esporte” tem mais aceitação nacional do que “desporto”.

O texto estabelece metas e prioridades para os próximos dez anos: garantia de educação física nas escolas; incentivo à prática esportiva pelo brasileiro; promoção do esporte de alto rendimento, entre outras.

Afonso Hamm destacou que a proposta foi negociada com vários atores e foi debatida em audiências públicas na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que fez “mudanças pontuais” no texto do Poder Executivo, incorporando, parcial ou integralmente, as emendas apresentadas. “A proposição não é alterada em sua essência”, esclareceu.

Uma das alterações busca incluir o Poder Legislativo entre os responsáveis por monitorar e avaliar periodicamente o plano.

Hamm inclui entre os objetivos do Plano Nacional do Esporte a valorização dos profissionais de educação física; e a determinação de aulas de educação física com profissional de formação adequada e ambientes que permitam a realização das atividades, preferencialmente em quadras esportivas cobertas.

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“A promoção da prática da educação física escolar por todos os alunos da educação básica, no mínimo, três vezes por semana, de acordo com as normas definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é um dos pilares que consideramos mais relevantes para o desenvolvimento do esporte no Brasil”, afirmou.

Outra mudança enfatiza a necessidade de investimento em quadras esportivas. Também busca criar as escolas esportivas como política pública esportiva, baseada no experimento exitoso do Ginásio Experimental Olímpico (GEO), escolas geridas pela prefeitura do Rio de Janeiro e que atendem alunos dos anos finais do ensino fundamental.

O texto do parlamentar também prevê metas, indicadores e ações para incluir o esporte de surdos no esporte de rendimento. “As Surdolimpíadas, organizadas pelo Comitê Internacional de Desportos para Surdos (ICSD), são um evento multidesportivo internacional para atletas surdos”, ressaltou.

Financiamento
Para o relator, os gastos despendidos com políticas públicas que promovam o esporte e as atividades físicas são investimento em saúde, pois contribuem para a diminuição de um dos principais fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis – o sedentarismo.

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Por isso, ele alterou o texto para garantir fontes de financiamento, com a busca de recursos em loterias e também nas emendas parlamentares, autorizando a aplicação dos 50% obrigatórios em saúde nas iniciativas que promovam as atividades físicas.

Mais informações em instantes

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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