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Secretaria da Mulher promove debate sobre princípios da OCDE para políticas de gênero e orçamento

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POLITÍCA NACIONAL

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, por meio da Procuradoria da Mulher, promove audiência pública na próxima segunda-feira (17) sobre as políticas públicas de gênero e orçamento à luz dos princípios da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A OCDE tem oferecido conceitos e metodologias para a implantação da perspectiva dos direitos das mulheres como critério transversal das políticas públicas e do orçamento. Em 2016, a organização promoveu pesquisa sobre experiências relacionadas a orçamentos de gênero e constatou que 12 dos 34 países membros possuíam alguma experiência nesse sentido.

A procuradora da Mulher, deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), explica que a Secretaria da Mulher “tem atuado para promover debates em torno da capacitação dos mandatos, com o objetivo de qualificar colaboradores que atuam na área orçamentária para um melhor planejamento orçamentário voltado às políticas públicas para mulheres. E isso vale tanto para o Legislativo federal, como para estados e municípios”.

Por meio do debate, a Secretaria da Mulher quer identificar de que modo a agenda legislativa pode promover inovações institucionais a partir da perspectiva de gênero.

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Para falar sobre o tema, foi convidada a consultora de Orçamento do Senado Federal, Rita de Cássia Leal, uma das responsáveis pela elaboração do Painel Orçamento Mulher e integrante da Rede Orçamento Mulher. A consultora defende o protagonismo do Legislativo na definição do orçamento voltado às mulheres e recomenda que o Parlamento adote medidas para que a governança orçamentária “convirja para as melhores práticas internacionais preconizadas sobre o assunto”.

A palestra ocorre às 15 horas no Auditório Freitas Nobre. Confira a pauta completa.

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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