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Comissão debate diretriz para o tratamento da fadiga crônica pelo SUS

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Ordem do Dia. Dep. Erika Kokay PT-DF
Erika Kokay: “É preciso ampliar o conhecimento sobre a doença”

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na segunda-feira (6) para discutir o problema da encefalomielite miálgica, ou síndrome de fadiga crônica.

O debate será realizado no plenário 3, às 14h30, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativo pelo e-Democracia.

A deputada Erika Kokay (PT-DF), que pediu a audiência, lembra que a fadiga crônica foi descrita pela primeira vez em meados dos anos 1980. “Naquela época, não se conhecia nada sobre os fundamentos biológicos promotores da doença. Em 2015, a organização americana Institute of Medicine of the Nacional Academia of Science concluiu que é uma doença sistêmica grave, crônica e complexa que pode afetar completamente a vida dos pacientes”, disse a deputada.

Por esse motivo, completou Erika Kokay, “é necessária uma política pública de âmbito nacional que defina diretrizes sobre atendimento e atenção aos pacientes com fadiga crônica pelo SUS, além da ampliação do conhecimento sobre a doença, por meio da realização de pesquisas, e inclusão da temática no processo de formação dos profissionais de saúde”.

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Debatedores
Foram convidados para a audiência:

  • o professor da Universidade de Stanford Hector Bonilla;
  • o professor da Unifesp Rudolf Oliveira;
  • a assistente social Rosângela Ferreira Pessoa, representante das Pessoas Acometidas pela Síndrome da Fadiga Crônica; e
  • o médico dr. João Paulo Calife Vernieri.

Veja a lista completa de convidados

Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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