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Coluna: Festival Varilux de Cinema Francês é destaque da semana

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Existe uma melhor e mais democrática maneira de viajar pelo mundo do que a partir da poltrona de uma sala de cinema? Filmes falam todas as línguas e dialogam com diversos gêneros: basta escolher no cardápio!

O convite essa semana é um mergulho nas produções inéditas do país que respira cinema: a França.

Festival Varilux de Cinema Francês, o público pode ver filmes franceses recentes que chegam em primeira mão no Brasil. Festival Varilux de Cinema Francês, o público pode ver filmes franceses recentes que chegam em primeira mão no Brasil.

Festival de Cinelma Varilux – Divulgação

No Festival Varilux de Cinema Francês, o público pode ver filmes franceses recentes que chegam em primeira mão no Brasil. Entre os 20 filmes exibidos em 50 cidades brasileiras ocupando 92 salas de cinema, obras que fizeram sucesso de bilheteria e coroadas com premiações de peso nos festivais de Cannes e Veneza.

Para quem gosta de filmes sobre superação, indico o belíssimo O Próximo Passo. Na trama conhecemos a jovem bailarina Elise, uma verdadeira promessa no mundo da dança. Mas o que fazer quando Elise descobre a traição do namorado e sofre um acidente durante uma apresentação? A partir desse ponto a personagem trava uma luta em busca de sua recuperação, mesmo desacreditada por especialistas. O próximo passo é um filme moderno, impecável e fala de coragem, de amizade. Uma boa pedida para os fãs do sucesso dos anos 80, o americano Flasdance. Uma curiosidade: dirigido pelo cultuado Cédriv Klapisch, O Próximo Passo está no ranking como o terceiro filme mais visto na França, somando mais de um milhão de espectadores.

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Lembrando que o festival vai até o dia 06 de julho  e todas as informações sobre a programação, compra de ingressos, estão no próprio site do festival. 

O Próximo Passo é destaque do Festival Varilux de Cinema Francês. O Próximo Passo é destaque do Festival Varilux de Cinema Francês.

O Próximo Passo é destaque do Festival Varilux de Cinema Francês. – Divulgação

Novo filme brasileiro nas telonas

Uma dica de um filme nacional que também está em cartaz nos cinemas, é o filme As Verdades. O longa é protagonizado por Lázaro Ramos e Bianca Bin, que ganha nas mãos do diretor José Eduardo Belmonte  (conhecido pelos filmes  Alemão 1 e 2) , uma tônica  provocadora que suscita um debate pertinente: a banalização da violência no Brasil.

Na obra de Belmonte, Josué, interpretado por Lázaro Ramos, é um delegado que retorna a sua cidade natal e reencontra um amor do passado, Francisca , interpretada por Bianca Bin. Mas o que Josué não imaginava é que ela estava noiva de um político que sofre um atentado e que ele terá que se envolver em uma investigação repleta de pistas incertas.

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Baseado em no conto  japonês Dentro De Um Bosque, adaptado para o cinema pelas mãos de Akira Kurosawa nos anos 50 , As Verdades é um thriller surpreendente, que mostra várias versões de um mesmo crime, com interpretações brilhantes além de Lázaro Ramos,  de Thomás Aquino, Bianca Bin e Drica Moraes.

*Anna Karina de Carvalho é jornalista e comentarista de cinema

Edição: Bruna Saniele

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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