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Investimento inédito do Governo de MT reforçou ações de Vigilância em Saúde

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As ações de Vigilância em Saúde foram intensificadas em Mato Grosso após investimentos inéditos do Governo do Estado. Antes de 2019, esse trabalho contava somente com repasses federais e, na atual gestão, o volume aplicado dobrou com a destinação de recursos estaduais. Isto é, o Estado incrementou em aproximadamente 100% o valor que antes era composto exclusivamente de recurso federal.

Dos R$ 623 milhões aplicados neste período na prevenção e combate a doenças como Covid-19 e dengue, R$ 315,3 milhões são recursos estaduais.

O secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), Juliano Melo, afirmou que os recursos investidos pelo Estado, na atual gestão, reforçaram as atividades e os estoques de insumos, inclusive melhorando a logística de envio de materiais para os municípios do interior.

“A gente teve uma mudança grande nesse Governo, porque até então eram só recursos do Ministério da Saúde para desenvolver ações de controle de endemias, e já conseguimos avançar bastante. Estou na SES desde 2004 e desse período para cá nunca havia tido recurso do Estado, até 2019. Agora, temos recursos programados todos os anos para investimentos”, afirmou.
Foram compradas câmaras, freezeres e caminhões refrigerados – Foto: SES-MT

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A aplicação de recursos estaduais no setor garantiu a disponibilidade de insumos e materiais para as redes de frio do Estado e para todas as Secretarias Municipais de Saúde (SMS), com a compra de câmaras refrigeradas, freezeres, caminhões e vans refrigerados; a divulgação de conteúdos sobre a importância da vacinação, principalmente contra a Covid-19 e as arboviroses – que incluem dengue, zika, chikungunya e febre amarela –, além da ampliação da capacidade de testagem e implantação de novos serviços de análise no Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen-MT) e aquisição de insumos para a coleta de material fornecido aos municípios.

Combate à dengue

As ações de prevenção e combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm sido constantes e, como o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde reforçou, dependem, essencialmente, da população.

“É preciso entender a dimensão desse risco e não o ignorar. O controle dele também depende da ação individual de cada um, com a inspeção de todos os locais que podem servir para a proliferação. Ele não está no terreno baldio como as pessoas tendem a achar, mas dentro de casa, na maioria dos casos”, disse.

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Além disso, Mato Grosso já se prepara para a imunização contra a dengue, que deve começar após o envio de doses da vacina por parte do Ministério da Saúde. “Já estamos fazendo diversos treinamentos em salas de vacina, sendo que uma delas com mais de 1.700 vacinadores de todas as unidades do Estado, para atualizar as mudanças no calendário de vacinação em 2024, com o foco na vacina contra a dengue”, explicou Juliano Melo.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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