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“Esse kit de irrigação foi bom demais para nós”, diz jovem de 21 anos que cultiva café com apoio do MT Produtivo

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O jovem produtor familiar Eduardo Lucena Vivian, de 21 anos, se dedica à produção de café da variedade canelon em Juína, Mato Grosso. Com o apoio da família e do Programa MT Produtivo Café, do Governo de Mato Grosso, ele está cultivando 3.000 pés da fruta em um hectare que recebeu do pai. Eduardo não pensa em deixar o campo e está cada vez mais decidido a investir na cultura cafeeira.

Segundo ele, os recursos oferecidos pelo Estado contribuem para a continuidade do trabalho.

Desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o programa MT Produtivo Café entregou 300 mil mudas de café e 98 kits de irrigação entre 2022 e 2023.
Kit de irrigação distribuído pela Seaf ajuda na melhora da produtividade – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Com determinação, Eduardo demonstra aos jovens que o trabalho no campo pode ser próspero e sustentável. No ano passado, ele colheu 50 sacas de café, vendendo por R$ 700 cada, o que garantiu uma boa renda para reinvestir na produção.

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“Aqui em casa, eu, meu pai e meu irmão trabalhamos juntos. Meu pai gerencia tudo e nós botamos o serviço para andar. O kit de irrigação que recebemos foi muito bom para nós, deixou tudo arrumadinho”, contou Eduardo.

Há dois anos, ele recebeu um hectare de terra do pai para iniciar sua própria produção. “Meu pai passou esse hectare para nós trabalharmos. A ideia de produzir café veio dele, pois vimos como ele trabalha e não gostamos muito de trabalhar para os outros. Gostamos de cuidar do que é nosso, e o café é o que nos mantém aqui na roça”, explicou o jovem produtor.

A propriedade da família fica a 62 km da zona urbana de Juína e a 1 km da comunidade Terra Roxa. Eduardo e sua família secam e colhem o café utilizando uma máquina própria, e a venda é feita diretamente na região.

O secretário de Agricultura Familiar do Estado, Luluca Ribeiro, destaca que o caso de Eduardo demonstra a importância de investir no campo para evitar o êxodo rural de jovens.

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“Investir na agricultura familiar e oferecer condições adequadas para os jovens produtores é essencial para garantir a continuidade dos negócios familiares, que podem ser muito lucrativos se bem trabalhados. E é nisso que o Governo de Mato Grosso vem trabalhando para dar o suporte ”, afirma Ribeiro.
Neste dia 24 de maio é comemorado o Dia Nacional do Café – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Dia Nacional do Café

Em todo o país, é celebrado nesta sexta-feira (24.05) o Dia Nacional do Café, cultura na qual o Governo do Estado tem investido no crescimento da produção e já obteve resultado, com crescimento de 102% na produção do grão entre 2019 e 2023, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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