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Colheita do milho safrinha avança e preços animam produtores

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A colheita da segunda safra de milho no Brasil, conhecida como safrinha, está em ritmo acelerado. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),  79,9% da área prevista com a cultura já foi colhida. Este é um avanço significativo em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a colheita estava em 47,9%.

No estado de Mato Grosso, que lidera a produção nacional, 97,7% da área já foi colhida, comparado aos 79,5% de um ano atrás. A produtividade no estado superou as estimativas iniciais, com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisando a previsão para 113,5 sacas por hectare, contra 103,8 sacas previstas em março de 2024.

Em Goiás, 62% das lavouras foram colhidas, uma melhora considerável em relação aos 35% do mesmo período em 2023. No Paraná, apesar das chuvas que atrasaram a colheita, 67% das lavouras já foram colhidas, comparado aos 60% do ano passado.

Os especialistas observam que o clima seco durante a fase de enchimento de grãos em algumas regiões do Paraná pode ter afetado a produtividade, especialmente no Noroeste do estado. No entanto, a qualidade dos grãos colhidos permanece alta.

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Preços – Paralelamente à colheita, o mercado de milho no Brasil viu um aumento nos preços, impulsionado por fatores internos e externos. A expectativa de crescimento nas exportações, aliada à valorização do dólar frente ao real, levou os produtores a restringirem a oferta do cereal, resultando em cotações mais altas.

A Safras Consultoria reportou que a média da saca de milho no Brasil foi cotada a R$ 56,89 em 25 de julho, um aumento de 3,89% em relação aos R$ 54,79 da semana anterior. Em regiões específicas, como Cascavel, no Paraná, o preço da saca subiu 3,64%, alcançando R$ 57,00. Em Campinas/CIF, o aumento foi mais acentuado, com a saca passando de R$ 57,00 para R$ 62,00, uma alta de 8,77%.

Outras regiões também registraram aumentos significativos: na Mogiana paulista, o milho foi cotado a R$ 58,00 (alta de 7,41%); em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca subiu 7,14%, chegando a R$ 45,00; e em Rio Verde, Goiás, houve um aumento de 6,38%, com o preço chegando a R$ 50,00. Por outro lado, Uberlândia, Minas Gerais, viu uma leve queda de 1,89%, com o preço da saca caindo para R$ 52,00.

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No mercado internacional, a Bolsa de Chicago registrou uma reação dos preços, impulsionada pela previsão de calor e tempo seco no cinturão produtor dos Estados Unidos, que pode prejudicar as lavouras nas próximas semanas. Esse cenário incentivou compras de fundos, refletindo na elevação das cotações.

As exportações brasileiras de milho em julho geraram uma receita de US$ 313,855 milhões, com uma média diária de US$ 20,923 milhões. O volume total exportado foi de 1,582 milhão de toneladas, com uma média de 105,499 mil toneladas por dia. O preço médio da tonelada ficou em US$ 198,30.

Mesmo com a redução de área e problemas climáticos em algumas regiões, a expectativa é de uma boa produção para a segunda safra de milho no Brasil, sustentando preços elevados e garantindo o abastecimento tanto do mercado interno quanto das exportações.

Fonte: Pensar Agro

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Durante conferência, governador defende seguro agrícola robusto e ações para fortalecer o agronegócio brasileiro

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O evento reuniu executivos do setor do agronegócio para discutir os cenários do setor no Brasil

O governador Mauro Mendes defendeu a necessidade de um seguro agrícola mais robusto e uma política consistente para o agronegócio brasileiro.
Mauro participou do Agro Summit, evento do Bradesco BBI, em São Paulo, nesta quarta-feira (11.09).

Ele destacou a urgência de uma política sólida para o agronegócio, considerando o seguro agrícola como crucial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

“O seguro agrícola precisa ser mais robusto, precisamos olhar para ele porque diante das mudanças climáticas, é algo que pode em algum momento salvar esse importante setor. Isso precisa ser trabalhado como prioridade nacional, com uma política sólida e urgente”, afirmou.

O governador também alertou para a necessidade de investimentos em tecnologia para garantir a produtividade do setor agrícola.

“O agronegócio brasileiro, apesar de sua importância estratégica, enfrenta desafios significativos, como as mudanças climáticas que impactam a produção e a necessidade de investimentos em irrigação para garantir a produtividade. É fundamental que o país tenha uma política consistente para o setor, com investimentos estratégicos em tecnologias que garantam o aumento da produtividade e a sustentabilidade da produção de alimentos”, disse.

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Mauro Mendes ainda defendeu a necessidade de uma reforma administrativa no país, de forma a trazer mais eficiência aos serviços públicos e impulsionar o crescimento econômico.

“A falta de eficiência, a burocracia dos serviços, o nosso modelo inchado de estado, a  falta de qualidade na arrecadação e nos gastos, tudo isso impede que sejamos o país do futuro. Precisamos ter coragem de mudar o que precisa ser mudado e modernizar essa máquina para o seu funcionamento pleno e eficaz. Temos setores preparados e uma economia competitiva, mas precisamos de um estado eficiente para alcançarmos todo o nosso potencial”, concluiu.

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