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Presidente da Feagro MT critica importação de arroz: “A falta de políticas públicas eficientes promove absurdos”

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Isan Rezende, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), manifestou forte crítica ao governo federal em sua coluna no LinkedIn, questionando a decisão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado e empacotado de países vizinhos. A operação, segundo Rezende, envolve um orçamento extra de R$ 4 bilhões, incluindo subsídios, e é vista como desnecessária e prejudicial à produção nacional.

A crítica de Rezende surge em meio a um cenário em que a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) emitiu uma nota de esclarecimento afirmando que antes do início das chuvas, 84,2% da área plantada de arroz no estado já havia sido colhida, resultando em aproximadamente 7.150 mil toneladas. Este volume representa uma redução mínima de apenas 1,24% em relação à safra anterior, e, segundo a Federarroz, não há risco de desabastecimento no mercado interno.

Ademais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente seu Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, indicando um aumento de 2,0% na produção de arroz em comparação à safra 2022/2023. Esses dados reforçam a visão de que a importação massiva de arroz é desnecessária e contraproducente.

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Em sua coluna, Rezende afirmou: “A falta de políticas públicas eficientes promovem absurdos”. Ele argumenta que o governo deveria focar em fortalecer a produção nacional e apoiar os agricultores locais, ao invés de gastar recursos substanciais em importações que poderiam ser evitadas.

A decisão da Conab, conforme criticado por Rezende, é vista como uma medida que desvaloriza o esforço dos produtores brasileiros e desperdiça recursos que poderiam ser investidos em políticas de apoio e desenvolvimento agrícola no país. “Temos capacidade de suprir nosso mercado interno com a produção nacional. A importação de arroz não só é desnecessária, como também prejudica a competitividade dos nossos produtores”, enfatizou Rezende.

A polêmica em torno da importação de arroz levanta questões sobre as políticas agrícolas do governo e a necessidade de estratégias mais eficazes para garantir a autossuficiência alimentar do Brasil. Produtores e especialistas do setor agrícola aguardam com atenção os próximos passos da Conab e do governo federal, na esperança de que sejam tomadas decisões que valorizem e fortaleçam a produção nacional, sem recorrer a medidas que possam ser vistas como paliativas e desnecessárias.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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