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Brasília abre hoje maior festival de motociclismo da América Latina

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O ronco de motocicletas envenenadas deve ser o som mais ouvido em Brasília no maior festival de motociclismo da América Latina e terceiro maior do mundo: o Capital Moto Week (CMW). A 17ª edição do festival, que começa nesta quinta-feira (21) e vai até o dia 30, deve reunir mais de 800 mil pessoas de vários países, além de cerca de 300 mil motos, no Parque de Exposições da Granja do Torto.

Na primeira edição do evento após a pandemia de covid-19, a programação inclui mais de 70 shows, boa parte de bandas de rock novas e já consagradas, como Capital Inicial, Raimundos, Paralamas do Sucesso, Biquíni Cavadão, Dead Fish, Blitz e Detonautas. “Todos os shows principais terão intérpretes de libras e espaços pensados para garantir mobilidade das pessoas com deficiência”, informa o organizador do Capital Moto Week, Pedro Affonso Franco.

Quem for ao festival, que mais uma vez será 100% petfriendly (aberto a animais), também poderá assistir a apresentações de luta livre performática, cinema ao ar livre e globo da morte. Para agradar a pessoas de todas as idades e todos os tipos de público, a estrutura terá ainda parque de diversões e a maior tirolesa instalada em festivais do Distrito Federal.

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Neste ano, além das áreas de lazer ampliadas e de duas praças de alimentação, quiosques espalhados pelo festival oferecerão mais de 30 operações gastronômicas tradicionais da cidade. De segunda a sexta-feira, das 12 às 14h, a entrada é gratuita para o almoço.

Números

Os números do evento dão a dimensão de quão grande e importante o festival se tornou. Segundo os organizadores, mais de 40 mil toneladas de aço foram usadas na estrutura, que ocupa 250 mil metros quadrados, o equivalente a 25 estádios de futebol. Durante a montagem, foram instalados 3 mil metros quadrados (m²) de alambrados, 300 tendas e 50 mil metros de cabos de energia.

A organização pretende quebrar neste ano o recorde do tradicional passeio de motociclistas pelos principais pontos de Brasília, que marca o último dia do festival. Em 2019, na última edição do evento, mais de 45 mil motos participaram.

Camping

O CMW 2022 tem ainda um local para136 barracas para adeptos do camping. Juntas, as barracas comportam, em média, 270 pessoas. Crianças até 12 anos não pagam param usar o camping.

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Também há opção para quem vier em motorhomes. Nesta edição mais de 8 mil metros de área verde estão destinados a esse público e aos carros com barraca de teto que ali poderão ficar estacionados durante todo o festival. A organização garantirá pontos de água e de energia.

O espaço terá ainda estacionamento exclusivo para motocicletas, banheiro com chuveiro quente, segurança, entrada no evento para duas pessoas, ponto de energia e controle de acesso. Além disso, será construída uma cozinha comunitária e um lounge com lareira a céu aberto.

Serviço

A entrada é gratuita para pessoas com deficiência e motociclistas que estiverem pilotando.

Os ingressos podem adquiridos aqui, ou na bilheteria do local.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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