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Carnaval fora de época terá tempo bom no Rio de Janeiro
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As escolas de samba, espectadores e foliões terão cinco dias de tempo bom no Rio de Janeiro para aproveitar o carnaval. Para hoje (20), a previsão do Alerta Rio é que o tempo permaneça firme na cidade, devido à influência de um sistema de alta pressão no oceano. O céu fica de claro a parcialmente nublado, sem previsão de chuva, com ventos fracos a moderados e temperaturas estáveis, com mínima de 15°C e máxima de 31°C.
Na Sapucaí, começam nesta quarta-feira os desfiles das escolas da Série Ouro, ou grupo de acesso, a partir das 21h. Na Intendente Magalhães, se apresentam os blocos de enredo. Os grupos de rua não tiveram autorização da prefeitura para desfilar, mas alguns estão se organizando para receber foliões nos próximos dias. O prefeito Eduardo Paes garantiu que não haverá repressão.
Na semana passada, o movimento Ocupa Carnaval publicou manifesto defendendo que o Poder Público apoie o carnaval de rua. O documento lembra que “carnaval não é evento social que dependa de alvará, mas expressão popular e direito histórico conquistado na luta”. O manifesto foi assinado por 128 grupos, blocos e organizações carnavalescas, entre elas blocos como Bola Preta, Boitatá, Amigos da Onça, Afoxé Filhos de Gandhi, Mulheres Rodadas, Céu na Terra e Orquestra Voadora.
Programação
Hoje ocorre o evento Encontro dos Blocos, nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, a partir das 18h. Há ingressos gratuitos e pagos, nos valores de R$ 20 e R$ 50, que devem ser reservados pelo site do evento. Na programação, além de DJs, haverá participação dos blocos Céu na Terra, Suvaco de Cristo, Boleia, Empolga às 9, Que pena, amor! e Bloco Terreirada.
Segundo o portal Meu Rio, estão previstos para hoje os blocos Dura Realidade, na Praia do Flamengo, altura do Belmonte, às 19h; To be Wild, na Praça Mauá, às 21h; Malungüetú, no Boulevard Olímpico, altura da estação VLT Utopia, às 21h; Bloco da Funk´in, no Arco do Teles e Rua do Mercado, na Praça XV, às 22h; e o Multibloco, na Avenida Mem de Sá 367, na Lapa, às 22h.
A Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua do Rio de Janeiro (Sebastiana) informou que seus afiliados não irão desfilar nas ruas este ano. A Sebastiana reúne o Gigantes da Lira, Bloco das Carmelitas, Bloco do Barbas, Bloco da Ansiedade, Imprensa que eu Gamo, Escravos da Mauá, Suvaco do Cristo, Simpatia é Quase Amor, Que merda é essa, Meu bem, volto já e Bloco Virtual.
No Terreirão do Samba, que fica ao lado da Sapucaí, as atrações começam às 20h, incluindo Teresa Cristina, Alcione e Belo. O ingresso custa R$ 20 a inteira.
Fim de semana
De amanhã (21) a domingo (24), a permanência do sistema de alta pressão sobre o oceano deve manter o tempo estável no Rio de Janeiro, com nebulosidade variada e sem previsão de chuva. As temperaturas sobem aos poucos, podendo passar dos 30ºC no período, porém a mínima para amanhã deve ficar em 17ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com máxima de 30ºC.
Os dias de desfile das escolas do Grupo Especial serão de calor. Na sexta-feira (22), a previsão é de céu com poucas nuvens e temperatura entre 18ºC e 33ºC, subindo para mínima de 22ºC e máxima de 37ºC no sábado. O domingo deve ser de céu claro, com temperatura entre 21ºC e 35ºC, para o desfile das escolas mirins na Sapucaí.
Edição: Graça Adjuto


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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