BRASIL
Cartão facilita acesso de pessoas com deficiência a transportes no Rio
BRASIL
O Jaé, plataforma de bilhetagem eletrônica do sistema de transporte urbano da cidade do Rio de Janeiro, conta, a partir de agora, com uma ferramenta em seu site que tem o objetivo de promover a inclusão de pessoas com deficiência, permitindo acesso a todos os conteúdos e serviços do setor. As funcionalidades em libras, voz e +acessibilidade são de fácil compreensão e têm uma série de opções, entre as quais, guia de leitura, legenda para imagens, pausar animações, contraste invertido e solução para que pessoas com dislexia naveguem prontamente pelo ambiente virtual.
Segundo o diretor executivo da empresa, Zeca Vianna, o site do Jaé tem agora 100% de adesão às normas de acessibilidade digital. “Esse avanço mostra o compromisso com a criação de um sistema de mobilidade totalmente acessível e inclusivo”, disse Vianna. Ele lembrou que o Jaé inspira outras empresas a seguir o mesmo caminho, por ser referência em inovação e inclusão. “Estamos quebrando paradigmas e mostrando ser possível integrar plenamente tecnologia e acessibilidade na rotina urbana do Rio de Janeiro.”
No Brasil, a acessibilidade digital não é conhecida pela maioria das empresas. Estudos recentes revelam que menos de 1% dos sites no país oferecem esse serviço para pessoas com deficiência. A pesquisa é do Panorama da Acessibilidade Digital da startup Hand Talk, que ajuda a traduzir textos para a língua brasileira de sinais.
Bilhetagem de ônibus
O novo sistema de bilhetagem dos ônibus urbanos do município do Rio e de outros modais, como o BRT e o VLT, está em fase final de implantação. O Jaé pode ser adquirido nas máquinas de autoatendimento nas estações do BRT e VLT. A primeira via do cartão é gratuita e haverá caução de R$ 4,30, valor que é restituído em forma de crédito para o usuário assim que realizar o cadastro no aplicativo (App) do Jaé associando a conta do cliente.
O aplicativo é usado também para pagara passagem no transporte, após gerar QR Code pelo celular. Além disso, pode-se consultar saldo e fazer recarga por meio de cartão de crédito, boleto ou PIX. O Jaé permite ainda que o usuário do VLT pague a passagem de mais de uma pessoa, eliminando a necessidade de um cartão para cada indivíduo e facilitando o uso por famílias e turistas.
A recarga do cartão pode ser feita ainda por estabelecimentos credenciados, App, site e máquinas de autoatendimento. Os créditos ficam liberados automaticamente tão logo saia a autorização bancária. Os créditos não expiram, mas o cartão precisa ser associado ao aplicativo Jaé.
O App está em plena operação no VLT e BRT e com 100% dos validadores instalados nos ônibus municipais. Os validadores estão sendo ligados em linhas específicas de algumas empresas do sistema e gradualmente avançarão para cobrir 100% da frota operacional. Vans e cabritinhos (sistema de transporte público comunitário)já estão com 55% dos validadores instalados.
A integração entre todos os modais do município do Rio de Janeiro ocorrerá gradualmente, à medida que todos os validadores forem ligados. O prazo para substituição do Riocard pelo Jaé depende da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro. Com o avanço da operação em todos os modais, o sistema de vale-transporte será disponibilizado para que as empresas possam fazer a migração do sistema atual para o Jaé de forma gradual e tranquila, de modo a evitar contratempos para os usuários do transporte público durante o processo de transição.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Vereador Alex Rodrigues realiza neste sábado (28) abraço simbólico contra o fechamento do Hospital Santa Casa
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Hospital se destaca por UTI de excelência em Mato Grosso e está entre os principais do país
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Jovens talentos da UFMT participam da série “Concertos Didáticos” na Casa do Parque
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Corpal lança o Vernissage em Cuiabá com condições exclusivas para o cliente no Leila Malouf
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Reforma tributária trará desafios e oportunidades para estabelecimento de saúde
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Corpal ultrapassa 70% das vendas do empreendimento Vernissage em Cuiabá
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Sebrae/MT impulsiona pequenos negócios da gastronomia local com “Resenha Cuiabana”
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Conselho de Consumidores discute oscilações e quedas de energia em Poxoréu