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Centro-sul do país terá chuvas intensas e frio no feriadão de carnaval

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Foliões das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem passar os dias de carnaval com chuvas volumosas, ventos fortes e frio. A previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que o volume de chuvas deve atingir entre 60 e 100 milímetros (mm) por dia, no centro-sul do país

De acordo com dados do Inmet, as áreas mais atingidas devem ser na região central e sul do Espírito Santo; no oeste, sul, sudoeste, centro, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e região Metropolitana de Belo Horizonte em Minas Gerais; sul, norte, noroeste, centro, Região Metropolitana e Baixadas no Rio de Janeiro; Vale do Paraíba, Região Macro Metropolitana Paulista e Campinas em São Paulo.

A frente fria que avança pelo Sul deve atingir mais fortemente os estados de Santa Catarina e Paraná, com tempestades, ventos fortes e queda de granizo. Para os dois estados, o instituto emitiu alerta no nível laranja (https://alertas2.inmet.gov.br/42352 ), pois o acumulado de chuvas pode chegar a 100 mm em 24 horas, com ventos de até 100 km/h.

Desde o início da manhã desta quinta-feira (16), Manaus (AM) está com aviso no mesmo nível (laranja). Somente entre as 8h e as 11h foram registrados 55 mm de chuva. A chuva forte causou vários transtornos, como pontos de alagamentos pela cidade. Ainda na Região Norte, outras áreas de Roraima, de Rondônia e do Pará estão com alerta amarelo, com previsão de chuvas intensas, até sexta-feira.

Após dias de muito calor, em algumas partes do Brasil, como no Distrito Federal e áreas do Mato Grosso do Sul e de Goiás, o alerta amarelo é para tempestades, chuvas intensas, massa de ar frio e até a queda de granizo, entre sexta-feira e domingo.

Na Região Nordeste, a sexta-feira vai ser de chuvas intensas em áreas de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Maranhão, de Piauí e da Bahia, (com atenção especial à capital Salvador) e em todo o Ceará, se estendendo pelo fim de semana.

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Para o último dia de carnaval (21), o sol aparece em Roraima, Acre, sul do Rio Grande do Sul e interior da Região Nordeste. Na terça-feira, as chuvas vão diminuir em todas as capitais, exceto Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI).

Avisos meteorológicos

Os avisos variam de cores (amarelo, laranja e vermelho), em ordem crescente, dependendo do grau de perigo dos fenômenos meteorológicos, como a intensidade das chuvas. As notificações emitidas no site e nas redes sociais do Inmet servem para alertar a população, por exemplo, para evitar uma região de um determinado bairro. 

Os avisos são publicados com 24 ou 48 horas de antecedência.

Frente fria deixa clima instável e traz chuva ao Rio de Janeiro até domingo. Frente fria deixa clima instável e traz chuva ao Rio de Janeiro até domingo.

Fortes chuvas e ventos podem causar corte de energia elétrica, queda de galhos e árvores, entre outros problemas – Fernando Frazão/Agência Brasil

Fenômenos

A pesquisadora do Inmet, Andrea Ramos, explicou que a ocorrência de chuvas fortes é mais comum no verão brasileiro. “Nesta estação, o calor e a umidade favorecem a formação daquelas nuvens de grande desenvolvimento vertical e também horizontal chamada de cumulonimbus. Elas estão carregadas de um número elevado de gotas [d’água], que a qualquer momento desabam e resultam neste padrão de chuvas do verão repentinas e com grande volume.”

Na estação, são comuns as tempestades de granizo, disse a meteorologista. “As [nuvens] cumulonimbus têm grande desenvolvimento vertical e chegam entre 12 km e 15 km de altitude. Na base dessas nuvens, há cristais de gelo e quando tem choque térmico, começa uma aceleração da formação chuva. O contraste das temperaturas quentes e frias não permite que o processo se complete e a precipitação ocorre na forma de pedras de gelo.”

Orientações

As fortes chuvas e ventos podem causar corte de energia elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos, deslizamentos de terra, desmoronamentos, descargas elétricas, estragos em plantações, entre outros.

A Defesa Civil Nacional, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, orienta que a população adote medidas de autoproteção. Entre elas, as pessoas devem procurar um local seguro, não devem se abrigar embaixo de árvores, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão, placas de propaganda, evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada e não transitar em áreas alagadas.

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O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, pede para que a população fique atenta às informações oficiais sobre alertas e locais seguros. Em caso de emergência, a orientação do coordenador é primeiramente buscar informações na Defesa Civil (199) e Corpo de Bombeiros (193).

Schnorr destacou ainda a importância do trabalho preventivo, realizado em parceria com a Defesa Civil dos estados. “Antes dos períodos mais críticos, além das ações de prevenção, sejam obras ou capacitações, destaco a preparação, o alinhamento dos órgãos que compõem o Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil, que trabalham na definição de uma agenda de planejamento conjunto para que, caso seja necessário, haja ações de pronta resposta”, disse. “As instituições devem estar articuladas para conseguir uma melhor reação, seja de proteção ou de resposta à população que foi afetada por algum desastre”.

Serviços

No Brasil, a população pode receber alertas da Defesa Civil Nacional sobre o clima no próprio celular. Para se inscrever no serviço de alertas, basta enviar uma mensagem do tipo SMS para o número 40199 e informar o CEP do local onde mora.

Em caso de riscos de desastres, o inscrito receberá um aviso, via SMS, no celular. A mensagem pode ser um aviso mais simples, como volume de chuvas, velocidade do vento, até recomendações como onde buscar abrigo, trechos de trânsito interditados, zonas com risco de desabamento, inundações e rotas de fuga.

As redes sociais da Defesa Civil Nacional, @defesacivilbr, e do Instituto Nacional de Meteorologia, @inmet_ também podem ser consultadas.

A previsão do tempo diária pode ser acessada no site do Inmet.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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