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Cerimônia marca 100 anos da Escola de Educação Física do Exército

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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, esteve presente à solenidade que marcou o centenário da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. Também estiveram presentes o ministro da Defesa, general Braga Netto, e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, entre outras autoridades.

Localizada no bairro da Urca, dentro da Fortaleza de São João, a escola é responsável por especializar oficiais em educação física e desportos, treinar oficiais médicos em medicina esportiva e capacitar sargentos para o exercício das funções de monitor de educação física, entre outras atribuições.

Na área esportiva, muitos atletas importantes passaram pelos quadros da EsEFEx, como o capitão Cláudio Coutinho, que foi preparador físico da seleção brasileira de futebol que conquistou a copa do mundo de 1970 e posterior técnico do time em 1978 e treinador do Flamengo; os sargentos Adhemar Ferreira da Silva e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, medalhistas olímpicos no atletismo. O presidente Jair Bolsonaro também passou pela escola, tendo sido o primeiro colocado da turma de 1982.

Fornatura e celebração dos 100 anos da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), na Urca. Fornatura e celebração dos 100 anos da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), na Urca.

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Fornatura e celebração dos 100 anos da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), na Urca. – Fernando Frazão/Agência Brasil

As instalações da escola também foram utilizadas para o treinamento das enfermeiras voluntárias que participaram da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, de seleções brasileiras de futebol, voleibol, atletismo, além de equipes nacionais das diversas modalidades.

A EsEFEx, no contexto nacional, teve papel importante na área do conhecimento da educação física, tendo sido a primeira instituição a praticar um ensino metódico e racional. Foi referência, por anos, aos professores e pesquisadores, lançando a Revista de Educação Física, para propagar os novos conhecimentos e métodos de ensino e de treinamento físico que os militares desenvolviam ou traziam do exterior.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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