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Deputada de MT é uma das cinco parlamentares mais atuantes na Câmara Federal

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Deputada federal de primeiro mandato, a Coronel Fernanda (PL) é uma das cinco mais atuantes na Câmara dos Deputados. As informações são do Índice Legisla, lançado em novembro pela Organização Não Governamental (ONG) Legisla Brasil, ao jornal Correio Braziliense. Além da parlamentar de Mato Grosso, também se destacam: Érika Kokay (PT-DF), Julia Zanatta (PL-SC), Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Laura Carneiro (PSD-RJ).

O índice é uma ferramenta on-line gratuita que avalia o trabalho dos políticos de maneira quantitativa, sem viés ideológico, baseado em quatro eixos: legislativo, fiscalização, mobilização e alinhamento partidário. O índice usa dados da própria Câmara e gera um ranking de quem vem trabalhando mais, quem é mais produtivo, e quem pode melhorar a sua atuação.

Segundo a ONG, os mandatos femininos têm o melhor desempenho no primeiro ano da nova legislatura, apesar de serem minoria na Casa. As mulheres são 18% dos 513 deputados federais, mas representam 25% dos mais bem avaliados pelo índice. A média da Câmara, numa escala de 0 a 10 em produtividade, é de 3.6, enquanto a média das mulheres é de 4.1.

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A fundadora e diretora-executiva da Legisla Brasil, Luciana Elmais, explicou que as mulheres têm se destacado mais neste primeiro ano do mandato, mesmo enfrentando diversas barreiras na política institucional. Além disso, destacou o avanço da última legislatura para essa com o aumento da participação feminina de 10% para 18%, mas que ainda é insuficiente para garantir a representatividade das mulheres na sociedade.

“A gente só vai conseguir realmente ter a democracia que quiser se tiver todos os tipos de pessoas representadas nos espaços de poder, principalmente no Legislativo. Isso está muito longe da realidade. Estamos falando de 18% de mulheres na Câmara, e esse dado é muito triste se pensarmos que somos mais de 50% da população”.

A Coronel Fernanda, que é militar e bacharel em Direito, tem se dedicado na Câmara a defender pautas relacionadas à saúde, à segurança pública, à agricultura familiar e aos direitos das mulheres.

“Estou muito honrada em ser reconhecida pelo trabalho que eu e minha equipe temos desempenhado com dedicação e responsabilidade pelos brasileiros, especialmente pela população de Mato Grosso, aqui na Câmara. É muito importante iniciativas que valorizem as mulheres na política e de incentivar mais candidaturas femininas. Temos muito a contribuir para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida da população”.

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Legisla Brasil

A Legisla é uma ONG com seis anos de criação que tem a missão de promover práticas mais efetivas e inclusivas dentro de gabinetes parlamentares, dentro de partidos políticos. A entidade dispõe de estudos, publicações, ferramentas de dados e evidências para ajudar a aprimorar o debate político. Além disso, oferece consultorias para partidos e gabinetes que queiram melhorar a sua atuação.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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