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Do aeroporto à grade: estudante lembra de último dia com amiga que morreu em show da Taylor Swift

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Do aeroporto à grade do show da cantora dos sonhos. A bióloga Daniele Menin – amiga da universitária Ana Clara, que morreu após passar mal no show da cantora Taylor Swift – relembrou dos últimos momentos junto da companheira de viagem.
Em entrevista ao g1, Daniele relatou que antes da amiga desmaiar, ambas estavam muito feliz e curtindo a experiência do show. As duas curtiram e choraram muito na primeira música cantada por Taylor Swift no show. Logo após, Daniele viu a amiga desmaiando e o desespero começou.
“Foi do nada. Estávamos muito feliz. Chorávamos de alegria na primeira música. Do nada, ela simplesmente caiu. Ela não reclamou de nada. Nós tiramos ela por cima da grade, eu pulei e tirei”

Daniele relembrou que estavam juntas na grande, quando viu a amiga desmaiar. A amiga também relatou sobre o calor que estava no estádio e o susto ao ver a amiga.

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“A gente estava na fila, né, estava bem quente só. Mas, ela estava bem, a gente estava super animada. E aí, do nada, logo na segunda música do show ela simplesmente caiu, desmaiou. Não falou nada. A gente estava chorando de emoção, de ver a Taylor, e aí ela caiu assim. O pessoal puxou (sic) ela para fora, a gente estava bem na grade, e aí eu pulei a grade e a gente foi correndo para o postinho de apoio deles ali”, disse Daniele Menin.

Daniele e Ana Clara acordaram por volta das 7h30 nessa sexta-feira (17). Logo cedo começaram a se arrumar para o show. Depois seguiram ao transfer e foram a fila do show, por volta das 10h.

“Levamos água, levamos comida. Só estava muito quente. Tinha ambulante vendendo lá, mas estava caro, R$ 10 reais uma garrafinha de água. Compramos duas. Compramos picolés para se refrescar. Entramos, ficamos felizes pela grade e ficamos esperando”, comentou a amiga de Ana Clara.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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