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Festival Sesc premia melhores filmes nacionais e internacionais

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Durante todo o mês de abril, o Sesc promove a 49ª edição do Festival Sesc Melhores Filmes. Escolhidos por meio de votação do público e de críticos, os filmes que compõem a tradicional mostra de São Paulo serão uma oportunidade para os cinéfilos verem ou reverem os filmes nacionais e estrangeiros vencedores do ano. O festival começa hoje (5) e segue até o dia 26 de abril.

Os filmes que participaram da votação foram escolhidos entre 372 produções lançadas comercialmente nas salas de cinema de São Paulo em 2022. A lista dos filmes mais votados, em 11 categorias, será apresentada em uma sessão de abertura, marcada para esta quarta-feira (5), a partir das 20h, na sala do Cinesesc, na Rua Augusta, em São Paulo. Após a premiação, a lista das produções e dos artistas agraciados será disponibilizada no site do evento.

“Os festivais são um momento de concentrar e recuperar cartografias e afetos, a partir da mobilização e da interação entre públicos diversos – incluindo especialistas e aficionados. O Festival Sesc Melhores Filmes, um dos mais longevos de São Paulo, insere-se nesse contexto, ao reunir e premiar as obras e profissionais favoritos tanto da crítica quanto do público em geral, enfatizando o direito à liberdade de opinião”, disse Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, em nota.

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Na abertura do festival será apresentado o filme Tinnitus, de Gregorio Graziosi, ainda inédito nos cinemas. O longa traz a história de uma ex-atleta de saltos ornamentais que sofre de um terrível zumbido no ouvido, afetando sua estabilidade física e emocional. Afastada de competições profissionais, ela decide voltar ao esporte, mas, para isso, precisa recobrar a confiança em seu corpo e enfrentar os medos.

Um dos destaques do evento será a exibição gratuita, em 35mm, do filme O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, que contará com a presença do diretor. Lançado há dez anos, o filme será apresentado no dia 10 de abril, às 20h30, e os ingressos poderão ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do Cinesesc.

Além da programação presencial, que ocorre na sala do Cinesesc, a mostra também vai apresentar programação gratuita pela plataforma Sesc Digital.

O Cinesesc oferece ainda diversas sessões com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, libras e legendagem open caption. Neste ano, algumas das sessões acessíveis são as dos filmes nacionais Marte Um, Medida Provisória, Paloma e Eduardo e Monica, além dos estrangeiros Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (o grande vencedor do Oscar deste ano), A Mulher Rei, Pantera Negra – Wakanda Forever e Avatar: O Caminho da Água.

Nesta edição, o festival vai promover uma faixa especial chamada Amor ao Cinema, onde serão apresentados cinco longas para homenagear o setor. Os filmes escolhidos para essa sessão são o clássico Cantando na Chuva e o japonês Depois da Vida, além de Rebobine Por Favor; Adeus, Dragon Inn; e o brasileiro Um Filme de Cinema.

Além dos filmes, a mostra promove encontros e atividades com realizadores e pensadores do cinema.

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Alguns dos filmes têm entrada gratuita. Mais informações sobre o festival podem ser obtidas no site do Sesc.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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