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Forças federais começam a patrulhar rotas do crime organizado no Rio
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O trabalho dos agentes federais no Rio de Janeiro começou nesta terça-feira (17) em pontos estratégicos para reforçar a segurança do estado. Segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, as operações pretendem, principalmente, enfraquecer o crime organizado no estado, por meio do patrulhamento das principais rotas utilizadas para o roubo de cargas e de veículos e o tráfico de drogas e de armas. Além dos 150 agentes da Força Nacional, houve acréscimo de 250 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 49 viaturas.
“Esse é um trabalho que conjuga ostensividade, com a presença nas rodovias federais, e inteligência, com monitoramento e retaguarda. As abordagens não são aleatórias, elas têm todo um tratamento de dados, integrados com outras rodovias e com o trabalho da polícia no Brasil inteiro. Então, é um trabalho que amplia a efetividade quando há mais homens atuando nas ruas”, disse Cappelli.
O porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Hélio Macedo, explicou que, por meio de estatísticas, foram mapeados os lugares com maior incidência de crimes e os que são conhecidos como rotas de fuga. Inicialmente, as ações estão concentradas nas rodovias Presidente Dutra, Washington Luís, Rio-Magé e no Arco Metropolitano.
Mas o número de pontos com patrulhamento ostensivo pode aumentar quando chegarem novos agentes da Força Nacional. A expectativa é que desembarquem no Rio mais 150 até o fim de semana, com um acréscimo de 31 viaturas.
“As equipes da Força Nacional e da PRF vão fazer rondas e patrulhamento dinâmico nas rodovias, para que possamos aumentar a presença de viaturas e de policiais nos trechos estratégicos. Queremos impedir a prática desses crimes e trazer maior segurança para os usuários das rodovias federais do estado”, disse o porta-voz da PRF.
Segundo Ricardo Cappelli, o planejamento pode ser reavaliado de acordo com os resultados obtidos nas próximas semanas. Mas não há prazo determinado para o fim do reforço federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
“Nós vamos monitorar semanalmente o desempenho. E esse reforço da força-tarefa no Rio de Janeiro não tem data para acabar. É um planejamento que vai caminhando e sendo avaliado constantemente para ampliar os resultados no estado”, afirmou Ricardo Cappelli.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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