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Legado Olímpico: começa transformação da Arena Carioca 3 em escola

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Começaram hoje (6) as obras que transformarão a Arena 3 do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, no Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado (GEO). A escola em tempo integral vai atender cerca de 900 estudantes da rede municipal a partir de 2024.

A ação está prevista no novo Plano de Legado dos jogos para o Parque Olímpico, apresentado pela prefeitura em julho do ano passado. O local recebeu as competições de taekwondo e esgrima nas Olimpíadas e de judô nas Paralimpíadas Rio 2016.

O ginásio terá 24 salas de aulas, unidade de alimentação e nutrição, sala multiuso e de apoio pedagógico e instalações esportivas com duas quadras poliesportivas e áreas para a prática de judô e outras lutas, tênis de mesa e ginástica. Segundo a prefeitura, o investimento previsto é de R$ 26,6 milhões.

De acordo com o prefeito Eduardo Paes, o plano de legado ficou abandonado por 4 anos, sendo retomado em 2021.

“Essas arenas não foram construídas para serem elefantes brancos, mas sim para a população usar depois. Estamos mostrando que tudo que foi planejado como Legado Olímpico vai ser entregue. Desde o início, o nosso lema sempre foi ‘a cidade deve se servir dos Jogos e não o contrário’”.

O nome do GEO é uma homenagem à jogadora de vôlei Isabel que morreu no mês passado, disse Paes.

“Estamos homenageando uma grande atleta que foi a Isabel, uma mulher engajada na vida da cidade e do país, que usou o seu espaço no esporte para defender a juventude e os valores democráticos. É uma honra poder dar o nome desse ginásio a uma pessoa que queremos que inspire a garotada”, disse o prefeito.

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As atividades gratuitas que ocorriam na Arena Carioca 3, com mais de 2 mil pessoas atendidas por mês em escolinhas de diversas modalidades esportivas, foram transferidas para o Velódromo, também no Parque Olímpico.

GEO

O projeto dos Ginásios Educacionais Olímpicos foi criado em 2012, chamados na época de Ginásios Experimentais Olímpicos. São escolas de ensino fundamental em tempo integral, com o objetivo principal de dar oportunidade para que estudantes com aptidões esportivas desenvolvam seu potencial, aliado à educação formal.

Atualmente, os GEOs têm 4.551 estudantes matriculados, em dez unidades: duas em Santa Cruz, duas em Pedra de Guaratiba, Santa Teresa, Caju, Realengo, Pitangueiras, São Cristóvão e Senador Camará.

Outras obras

Em março começou a desmontagem da Arena do Futuro, seguindo a proposta original do legado. Durante a Rio 2016, o local, com capacidade para 12 mil pessoas, abrigou as disputas de handebol na Olimpíada e de golbol na Paralimpíada.

Os materiais estão sendo reaproveitados na construção de quatro novas escolas na zona oeste, para um total de 1.700 alunos. O investimento é de R$ 33,4 milhões e, segundo a prefeitura, representa uma economia de 20% nas novas construções.

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A prefeitura doou parte da estrutura das arquibancadas e da cobertura da Arena do Futuro para a Associação Atlética Portuguesa, da Ilha do Governador, na zona norte da cidade.

Em maio, foi iniciada a desmontagem do Centro Internacional de Transmissão (International Broadcasting Center-IBC, na sigla em inglês). Metade da estrutura será usada na construção do Terminal Intermodal Gentileza, na região portuária do Rio, com previsão de entrega para o fim de 2023 e estimativa de receber 130 mil passageiros por dia. O restante do material vai ser vendido por meio de licitação.

As Arenas 1 e 2 e o Centro de Tênis serão concedidos à iniciativa privada por um prazo de 15 anos, com investimentos previstos de R$ 25 milhões. Já o Velódromo vai abrigar as atividades esportivas gratuitas que hoje são desenvolvidas na Arena 3.

Com a desmontagem do Centro Aquático, a piscina olímpica será instalada ao lado da futura pista de atletismo. Parte das estruturas da instalação foi doada para o Bangu Atlético Clube e para a Escola de Samba Lins Imperial, que vai melhorar o isolamento acústico. O clube recebeu materiais para cobrir a arquibancada, a área de transmissão, o estacionamento e as áreas de acesso aos banheiros e vestiários do Estádio Moça Bonita, na zona oeste da cidade.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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