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MDR apresenta em live iniciativas premiadas de mobilidade urbana

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No Dia Mundial Sem Carro, celebrado nesta quinta-feira (22), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reuniu em uma live (transmissão ao vivo) representantes de iniciativas premiadas pelo Selo Bicicleta Brasil. Segundo a secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Sandra Holanda, o selo é uma maneira de destacar ações de incentivo a este meio de transporte e reforçar sua importância para a mobilidade urbana.

“O MDR tem como uma de suas prioridades na política pública de mobilidade o apoio aos modos não motorizados”, ressaltou a secretária.

Durante a transmissão, Sandra Holanda exibiu um vídeo da pasta feito para o Dia Mundial sem carro. No vídeo, dados do DataSUS de 2021 indicam que, contando apenas carros e motos, o Brasil tem 90 milhões de veículos que são responsáveis por 77% das emissões de poluição no meio ambiente. De acordo com especialistas, o número elevado da frota motorizada aumenta o risco de acidentes. No ano passado, foram registrados 64.441 mil acidentes, que deixaram mais de 5 mil mortos e 71 mil feridos.

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Por incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, especialmente nos municípios de grande e médio portes, seis iniciativas já receberam o Selo Bicicleta Brasil. Além de buscar o estímulo ao desenvolvimento de projetos de infraestrutura cicloviária e ao aporte de recursos em iniciativas de apoio ao transporte por meio da bicicleta e de fomentar a implantação de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas, o selo reconhece boas práticas desenvolvidas para implantação de infraestruturas e equipamentos em incentivo ao uso da bicicleta nas áreas urbanas brasileiras.

“A comenda pode ser recebida por órgãos e entidades estaduais e municipais integrantes das áreas de desenvolvimento urbano, trânsito e mobilidade urbana; organizações não governamentais com atuação relacionada ao uso da bicicleta como meio de transporte e lazer; empresas do setor produtivo; e empresas do setor privado da cadeia de produção e manutenção de bicicletas”, ressaltou o MDR.

Os interessados em obter o Selo Bicicleta Brasil devem enviar o pedido de reconhecimento ao Ministério do Desenvolvimento Regional. A certificação tem validade anual e pode ser renovada mediante nova avaliação. “As iniciativas, empresas e instituições contempladas poderão, durante o período de vigência do reconhecimento, ter o nome divulgado no site do MDR e em outros meios de comunicação e publicidade, ou mesmo em ocasiões em que se dê destaque ao selo, e utilizá-lo em seus produtos e em meios de comunicação, publicidade e afins”, destacou a pasta.

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Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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